Esse texto narra a morte de muitos indígenas em decorrênci

a de uma epidemia de varíola, transmitida a eles pelos soldados de Cortez. Leia-o:
Quando se foram os espanhóis do México e ainda não se preparavam os espanhóis contra nós, primeiro se difundiu entre nós uma grande peste, uma enfermidade geral. Começou em Tepeílhuitl [mês do calendário asteca]. Sobre nós se estendeu: grande destruidora de gente. Alguns bem os cobriu, por todas partes (de seu corpo) se estendeu. Na cara, na cabeça, no peito etc. Era uma enfermidade destruidora. Muitas pessoas morreram dela. Ninguém podia andar, no máximo estavam deitadas, estendidas em sua cama. Ninguém podia mover-se, não podia virar o pescoço, não podia movimentar o corpo, não podia deitar de cabeça para baixo, nem deitar-se sobre as costas, nem mover-se de um lado ao outro. E quando moviam algo, davam gritos. A muitos deu morte a pegajosa, atormentadora, dura enfermidade dos grãos. Astecas contaminados por varíola.
Muitos morreram dela, mas muitos somente de fome morreram: houve 7 mortos pela fome: já ninguém cuidava de ninguém, ninguém com outros se preocupava. [...] Uns ficaram cegos, perderam a visão. O tempo que esta peste manteve-se forte foi de sessenta dias, sessenta dias funestos. [...]
LEÓN-PORTILLA, Miguel. A visão dos vencidos: a tragédia da conquista narrada pelos astecas. Tradução: Carlos Urbim; Jacques Waimberg. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 99-10
a ) De acordo com o autor, quais eram os sintomas da doença?

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