Fortalecimento do protecionismo comercial que, através da imposição de barreiras alfandegárias e da definição de zonas de influência dos paíseseuropeus na África e na Ásia, substituiu as práticas liberais pelo pacto colonial. busca de novas áreas fornecedoras de capitais que garantissem os investimentos necessários à manutenção do crescimento econômico dos países europeus recém-industrializados, tais como a França e a Bélgica. necessidade do estabelecimento de colônias fornecedoras de mão-de-obra especializada, que fossem, ao mesmo tempo, consumidoras de matérias-primas. transformação do capitalismo industrial, em seu conjunto de atividades produtivas e comerciais, em capitalismo financeiro ou monopolista, controlado por grandes conglomerados financeiros. retração demográfica européia e a conseqüente necessidade de reposição de mão-de-obra em diversas regiões industrializadas da Europa, tais como Londres e Manchester. O fenômeno do Imperialismo ou Neocolonialismo no século XIX, que determinou a partilha da África e a dominação na Ásia, pelas potências européias, foi resultado da expansão do próprio capitalismo e da sua necessidade, sempre constante, de ampliação de mercados e áreas fornecedoras de matérias-primas e gêneros alimentícios. Assim sendo, é correto afirmar que a expansão imperialista: deu-se por meios pacíficos, porque os povos africanos e asiáticos não possuíam uma tradição belicosa e guerreira e não desenvolveram nenhuma resistência à penetração européia em seus países. deu-se com a elaboração de fortes justificativas ideológicas que enfatizavam a necessidade da missão civilizadora e humanitária dos europeus sobre os povos conquistados, considerados cultural e racialmente inferiores. ocorreu em virtude da necessidade de se levar, para as novas áreas conquistadas, as grandes levas de trabalhadores desempregados pela utilização de maquinismos, em escala cada vez maior, na indústria européia, que eram vistos como uma ameaça à estabilidade social. encontrou facilidades para se concretizar, em virtude das sangrentas lutas internas, travadas pelos povos africanos e asiáticos e da disposição das elites dirigentes de entregar o poder às potências européias para se beneficiarem economicamente. manteve as estruturas políticas e sociais dos povos africanos e asiáticos, conquistados com a estratégia de garantir-lhes a autonomia para a obtenção de maiores lucros e benefícios
alexandre704
Fortalecimento do protecionismo comercial que, através da imposição de barreiras alfandegárias e da definição de zonas de influência dos paíseseuropeus na África e na Ásia, substituiu as práticas liberais pelo pacto colonial. busca de novas áreas fornecedoras de capitais que garantissem os investimentos necessários à manutenção do crescimento econômico dos países europeus recém-industrializados, tais como a França e a Bélgica. necessidade do estabelecimento de colônias fornecedoras de mão-de-obra especializada, que fossem, ao mesmo tempo, consumidoras de matérias-primas. transformação do capitalismo industrial, em seu conjunto de atividades produtivas e comerciais, em capitalismo financeiro ou monopolista, controlado por grandes conglomerados financeiros. retração demográfica européia e a conseqüente necessidade de reposição de mão-de-obra em diversas regiões industrializadas da Europa, tais como Londres e Manchester.
O fenômeno do Imperialismo ou Neocolonialismo no século XIX, que determinou a partilha da África e a dominação na Ásia, pelas potências européias, foi resultado da expansão do próprio capitalismo e da sua necessidade, sempre constante, de ampliação de mercados e áreas fornecedoras de matérias-primas e gêneros alimentícios. Assim sendo, é correto afirmar que a expansão imperialista: deu-se por meios pacíficos, porque os povos africanos e asiáticos não possuíam uma tradição belicosa e guerreira e não desenvolveram nenhuma resistência à penetração européia em seus países. deu-se com a elaboração de fortes justificativas ideológicas que enfatizavam a necessidade da missão civilizadora e humanitária dos europeus sobre os povos conquistados, considerados cultural e racialmente inferiores. ocorreu em virtude da necessidade de se levar, para as novas áreas conquistadas, as grandes levas de trabalhadores desempregados pela utilização de maquinismos, em escala cada vez maior, na indústria européia, que eram vistos como uma ameaça à estabilidade social. encontrou facilidades para se concretizar, em virtude das sangrentas lutas internas, travadas pelos povos africanos e asiáticos e da disposição das elites dirigentes de entregar o poder às potências européias para se beneficiarem economicamente. manteve as estruturas políticas e sociais dos povos africanos e asiáticos, conquistados com a estratégia de garantir-lhes a autonomia para a obtenção de maiores lucros e benefícios