O problema na Ucrânia é grave e muito complicado. A Ucrânia e a Rússia, dentre vários outros países, faziam parte da União Soviética, que foi uma nação extremamente poderosa, a ponto de desafiar os Estados Unidos e, em razão de que uma guerra entre ambas as nações levaria ao fim do mundo (ao menos como o conhecemos), ficou nas ameaças através da produção de armas por ambos os países, além, é claro, da corrida espacial. Durante esse período da União Soviética, os russos que a controlavam mudavam as populações de lugar, enviando russos para as diferentes regiões do país. Desse modo, há grande número de russos e descendentes na Ucrânia (minha ex nasceu lá e era filha de russos).
Devido aos problemas econômicos e às decisões catastróficas de seus governantes, o regime socialista na União Soviética quebrou, levando a desintegração do país e alterando a ordem mundial, que estava baseada na bipolaridade entre os EUA e a União Soviética.
Os russos são os principais herdeiros da Ex-União Soviética e apresentam muito ressentimento contra o ocidente, a Europa, e os Estados Unidos. A Rússia voltou a se fortalecer nos últimos anos e busca resgatar a glória perdida.
Aliado a isso, a Ucrânia é um pedaço da Ex-União Soviética com importantes recursos naturais, especialmente minerais. Nesse sentido, é do interesse da União Europeia que o país se integre ao bloco econômico, enquanto os Estados Unidos também deseja aumentar a sua influência na região.
A Rússia, que não é um país democrático de fato, pressionou o governo ucraniano a rejeitar a proposta da União Europeia, obrigando-a a se integrar em um acordo de livre comércio com os países que formavam a Ex-União Soviética, buscando, assim, aumentar seu poder. Nesse sentido, ameaça cortar ou aumentar o preço do gás russo que é vendido à Ucrânia, que depende quase totalmente desse produto para o aquecimento e muitas das atividades econômicas.
Outro problema para os europeus e poder para os russos é que a Rússia fornece cerca de 30% do gás natural que é consumido na maioria dos países europeus, sendo que os países bálticos dependem totalmente desse gás russo.
Na Ucrânia, como a população, especialmente a que não é russa ou descendente deseja um futuro mais democrática e gostaria de integrar a União Europeia, houve muitas manifestações e luta que culminaram com a pressão russa para que a Crimeia, região de maioria russa se torne independente da Ucrânia e passe a ser território russo.
Obviamente, isso contraria as leis internacionais. Imagine o Rio Grande do Sul querendo se integrar ao Uruguai. Isso fere a constituição federal
Portanto, o conflito é grande, envolve muitos interesses econômicos e a solução está longe de ocorrer e de ser satisfatória para todos.
Além disso, é um enorme perigo que haja guerra entre os envolvidos, pois, certamente, envolveria boa parte do mundo nesse processo, bem como há um grande número de bombas nucleares tanto na Rússia quanto na Ucrânia, Estados Unidos, e Europa.
tay5876
Estimada,
O problema na Ucrânia é grave e muito complicado. A Ucrânia e a Rússia, dentre vários outros países, faziam parte da União Soviética, que foi uma nação extremamente poderosa, a ponto de desafiar os Estados Unidos e, em razão de que uma guerra entre ambas as nações levaria ao fim do mundo (ao menos como o conhecemos), ficou nas ameaças através da produção de armas por ambos os países, além, é claro, da corrida espacial. Durante esse período da União Soviética, os russos que a controlavam mudavam as populações de lugar, enviando russos para as diferentes regiões do país. Desse modo, há grande número de russos e descendentes na Ucrânia (minha ex nasceu lá e era filha de russos).
Devido aos problemas econômicos e às decisões catastróficas de seus governantes, o regime socialista na União Soviética quebrou, levando a desintegração do país e alterando a ordem mundial, que estava baseada na bipolaridade entre os EUA e a União Soviética.
Os russos são os principais herdeiros da Ex-União Soviética e apresentam muito ressentimento contra o ocidente, a Europa, e os Estados Unidos. A Rússia voltou a se fortalecer nos últimos anos e busca resgatar a glória perdida.
Aliado a isso, a Ucrânia é um pedaço da Ex-União Soviética com importantes recursos naturais, especialmente minerais. Nesse sentido, é do interesse da União Europeia que o país se integre ao bloco econômico, enquanto os Estados Unidos também deseja aumentar a sua influência na região.
A Rússia, que não é um país democrático de fato, pressionou o governo ucraniano a rejeitar a proposta da União Europeia, obrigando-a a se integrar em um acordo de livre comércio com os países que formavam a Ex-União Soviética, buscando, assim, aumentar seu poder. Nesse sentido, ameaça cortar ou aumentar o preço do gás russo que é vendido à Ucrânia, que depende quase totalmente desse produto para o aquecimento e muitas das atividades econômicas.
Outro problema para os europeus e poder para os russos é que a Rússia fornece cerca de 30% do gás natural que é consumido na maioria dos países europeus, sendo que os países bálticos dependem totalmente desse gás russo.
Na Ucrânia, como a população, especialmente a que não é russa ou descendente deseja um futuro mais democrática e gostaria de integrar a União Europeia, houve muitas manifestações e luta que culminaram com a pressão russa para que a Crimeia, região de maioria russa se torne independente da Ucrânia e passe a ser território russo.
Obviamente, isso contraria as leis internacionais. Imagine o Rio Grande do Sul querendo se integrar ao Uruguai. Isso fere a constituição federal
Portanto, o conflito é grande, envolve muitos interesses econômicos e a solução está longe de ocorrer e de ser satisfatória para todos.
Além disso, é um enorme perigo que haja guerra entre os envolvidos, pois, certamente, envolveria boa parte do mundo nesse processo, bem como há um grande número de bombas nucleares tanto na Rússia quanto na Ucrânia, Estados Unidos, e Europa.
Bons estudos!