criação artística atual e, talvez, a melhor forma de
manifestar os sentimentos e saberes do homem do século
XXI. É neste contexto que as imbricações trazidas entre a
arte e a tecnologia, mais especificamente com a robótica,
se tornam fluidas, em especial ao que se refere à ampliação
dos limites da arte a partir desse “novo” meio de criação.
Logo, arte robótica, na contemporaneidade, é entendida
como suporte e parte de um conjunto de habilidades de
serventia prática e artística em instalações interativas, em
performances, em arte multimídia etc. Sendo assim, o
presente artigo pretende compreender e situar algumas
noções que concernem ao conceito e os contextos os
quais a robótica se insere na arte, bem como as
perspectivas poéticas que os artistas trazem ao utilizá-la.
Sendo a tecnologia uma constante na história da arte, que se constituiu essencialmente por imagens, procura-se perceber em que medida a tecnologia digital, vista aqui como um ponto de mudança na posição do sujeito face à produção criativa, interfere nos processos artísticos quanto a novas formulações a respeito do posicionamento do observador e do autor. Da intersecção que resulta dessa tecnologia com a criatividade, vemos a ideia da produção partilhada ganhar força e se constituir cada vez mais como uma vontade inerente à própria atitude do ato criativo. A obra ao ser revelada no desejo da interatividade, que se vai afirmando na requisição da participação do outro como elemento fundamental para a sua concretização, enuncia um posicionamento que se diferencia na forma e no resultado que se vincula pelos meios tecnológicos, quer em relação ao espaço quer em relação aos procedimentos. No campo dos estudos das artes, adivinha-se cada vez mais importante uma procura empenhada na constituição de um fio condutor, neutro e de alcance o mais universal possível, com o intuito de compreender uma componente ideológica que se pode revelar na atitude ideológica inerente à utilização das novas tecnologias. Procura-se perceber como é que o significado das imagens é coordenado e porque razão necessitamos, queremos e precisamos das imagens; por fim, envereda-se pelos procedimentos do sujeito face aos adventos digitais, na iminência de perceber de que modo somos afetados pela tecnologia digital e de que modo a interação interfere no posicionamento do sujeito face aos aspectos da criatividade.
anaflormarafiga
Resumo. As ciberartes representam a expressão da
criação artística atual e, talvez, a melhor forma de
manifestar os sentimentos e saberes do homem do século
XXI. É neste contexto que as imbricações trazidas entre a
arte e a tecnologia, mais especificamente com a robótica,
se tornam fluidas, em especial ao que se refere à ampliação
dos limites da arte a partir desse “novo” meio de criação.
Logo, arte robótica, na contemporaneidade, é entendida
como suporte e parte de um conjunto de habilidades de
serventia prática e artística em instalações interativas, em
performances, em arte multimídia etc. Sendo assim, o
presente artigo pretende compreender e situar algumas
noções que concernem ao conceito e os contextos os
quais a robótica se insere na arte, bem como as
perspectivas poéticas que os artistas trazem ao utilizá-la.
Sendo a tecnologia uma constante na história da arte, que se constituiu essencialmente por imagens, procura-se perceber em que medida a tecnologia digital, vista aqui como um ponto de mudança na posição do sujeito face à produção criativa, interfere nos processos artísticos quanto a novas formulações a respeito do posicionamento do observador e do autor. Da intersecção que resulta dessa tecnologia com a criatividade, vemos a ideia da produção partilhada ganhar força e se constituir cada vez mais como uma vontade inerente à própria atitude do ato criativo. A obra ao ser revelada no desejo da interatividade, que se vai afirmando na requisição da participação do outro como elemento fundamental para a sua concretização, enuncia um posicionamento que se diferencia na forma e no resultado que se vincula pelos meios tecnológicos, quer em relação ao espaço quer em relação aos procedimentos. No campo dos estudos das artes, adivinha-se cada vez mais importante uma procura empenhada na constituição de um fio condutor, neutro e de alcance o mais universal possível, com o intuito de compreender uma componente ideológica que se pode revelar na atitude ideológica inerente à utilização das novas tecnologias. Procura-se perceber como é que o significado das imagens é coordenado e porque razão necessitamos, queremos e precisamos das imagens; por fim, envereda-se pelos procedimentos do sujeito face aos adventos digitais, na iminência de perceber de que modo somos afetados pela tecnologia digital e de que modo a interação interfere no posicionamento do sujeito face aos aspectos da criatividade.
Explicação: espero ter ajudado ai mano.