Com base em dados de 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Comissão Econômica

para América Latina e Caribe - CEPAL calculou que a porcentagem de indígenas brasileiros vivendo em situação de pobreza extrema — 18% — é seis vezes maior do que a proporção verificada no restante da população do país. Entre os negros, a taxa é menor (6%), mas representa o dobro do índice de indigência entre os brancos. As disparidades atravessam outros níveis de renda. No Brasil, 49% dos indígenas e 33% dos afrodescendentes pertencem à quinta parte mais pobre da população. Vinte e quatro porcento dos indivíduos brancos estão entre os 20% mais ricos da sociedade. O valor é três vezes maior do que a participação dos negros (8%) e dos indígenas (7%) nesse grupo mais abastado.

As desigualdades nacionais acompanham padrões regionais, segundo a CEPAL. Em média, na América Latina 37% dos indígenas e 34% dos negros fazem parte dos 20% mais pobres e a taxa de participação desses grupos nas camadas mais ricas equivale a aproximadamente metade dos índices calculados para os brancos.

Tomando como base esse trecho, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:

I - Os privilégios promovidos pelo sistema de cotas raciais no Ensino Superior no Brasil em instituições públicas e privadas, aos seus beneficiários, é uma situação desigual garantida no mercado de trabalho.

PORQUE

II - A discriminação contra afrodescendentes e indígenas é corroborada em números estatísticos, mostrando a necessidade das políticas de cotas para legitimar a democracia, os princípios de justifica e a reparação histórica da sociedade contra esses povos.

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.

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