4) 'As leis morais são imperativos categóricos, isto é, imperativos que determinam a vontade não
4) "As leis morais são imperativos categóricos, isto é, imperativos que determinam a vontade não em vista de obter determinado efeitos desejado, mas simplesmente como vontade, prescindindo dos efeitos que ela possa obter. As leis morais são universais e necessárias [...]." (REALE e ANTISERI, 2009, p. 379).Reale e Antiseri (2009) apontam, no trecho acima, em que consistem as leis morais de acordo com o pensamento de Immanuel Kant. Sobre isso, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
a)
As leis morais são, da mesma forma que as leis naturais, inevitáveis e, portanto, não existe a possibilidade de não vir a acontecer.
b)
As leis morais são universais e necessárias, porém não do mesmo modo que as leis naturais; pois enquanto as leis naturais não podem não atuar-se, as leis morais podem também não atuar-se. A necessidade da lei natural consiste, portanto, em seu inevitável realizar-se, a necessidade da lei moral consiste, ao contrário, no valer para todos os seres racionais sem exceção.
c)
As leis morais são universais e necessárias, porém raramente acontecem, tendo em vista que vivemos em uma sociedade que não se preocupa com moralidade e, ademais, ela não serve para todos.
d)
As leis naturais são, de maneira geral, mais importantes para os seres humanos, pois é por meio delas que se consegue desenvolver naturalmente a moralidade.
e)
Nenhuma das leis, nem moral, nem natural, podem deixar de ocorrer, mas somente as naturais são para todos.
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Pedagogia
felipe0387
A ética normativa de Kant é pautada na racionalidade, fazendo com que os homens sejam livres e autônomos através do imperativo categórico. As leis morais são universais, racionais e necessárias a todos (B).
Quem foi Kant e como é a sua filosofia ética?Immanuel Kant, filósofo alemão, tenta criar uma nova filosofia partindo do racionalismo e do empirismo. Com isso, elabora a filosofia transcendental e categórica.A deontologia, ou seja, ética do dever, é ordenada e guiada, somente, pela razão humana. O homem, portanto, é livre para agir, mas sua ação deve seguir a moral universal e aplicável a todos eticamente.Segundo a máxima kantiana, o sujeito deve agir de tal forma que a sua ação se torne uma ação universal. Para Kant, a ação humana não deve se pautar no achismo e na mera intenção de agir. Ela deve ser puramente racional e seguir, no máximo, o respeito ao próximo.Saiba mais sobre Kant em: