A década de 1980 foi um período de intensas transformações no cenário social e político do Brasil.

Acompanhando algumas dessas transformações, a educação também passou por mudanças significativas devido à mobilização de diferentes entidades por meio de conferências, simpósios e fóruns. Em uma dessas conferências foi elaborado um documento denominado Carta de Goiânia, na qual um número considerável de educadores e profissionais ligados à educação propuseram mudanças visando a melhoria do ensino e da aprendizagem. Ao refletirmos sobre o conteúdo da Carta e da Constituição, observaremos que a primeira contribuiu para a construção desse documento federal promulgado no ano de 1988.

Tendo em vista essas observações, veja a seguir três trechos da Carta de Goiânia:

I - Todos os brasileiros têm direito à educação pública básica comum, gratuita e de igual qualidade, independentemente de sexo, cor e idade, confissão religiosa e filiação política, assim como da classe social ou riqueza regional, estadual e local. (CARTA DE GOIÂNIA: 1986 p. 2,3).

II - São assegurados aos deficientes físicos, mentais e sensoriais serviços de atendimento pelo Estado, a partir de O (zero) ano de idade, em todos os níveis de ensino.

III - A lei ordinária regulamentará a responsabilidade dos Estados e Municípios na administração de seus sistemas de ensino, assim como a participação da União, para assegurar um padrão básico comum de qualidade aos estabelecimentos educacionais.

​​​​​​​Com qual artigo do capítulo III da Constituição de 1988 esses trechos da Carta de Goiânia se relacionam? Comente a respeito da relevância dessas propostas para a educação nesse momento de redemocratização.

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