A política pública de assistência social é, no Brasil, u

ma área com avanços expressivos ao longo do século XX e neste início de século XXI, especialmente com relação às mudanças ocorridas nas primeiras décadas de organização do trabalho de assistentes sociais, inicialmente atrelados aos interesses da elite política e econômica que gerenciava o Estado. Nesse sentido, o paradigma do funcionamento da assistência social é um tema relevante à formação do profissional de Sociologia pelas interfaces estabelecidas com o governo, com movimentos de trabalhadores, com outras lutas e movimentos sociais, no processo de redemocratização e também na comntemporaneidade, em que temos em funcionamento no Brasil o Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Com relação a tal área de política pública, o excerto do texto de Bichir e Gutierres (2019) discute elementos que persistiram, em alguma medida, na conformação da política de assistência social no Brasil e outros fatores que sofreram alterações com o passar das décadas e a ampliação das demandas sociais no contexto democrático atual.

BICHIR, Renata; GUTIERRES, Kellen. Sistema Único de Assistência Social: ideias, capacidades e institucionalidades. In: ARRETCHE, Marta et al (Orgs.). As políticas da política: desigualdades e inclusão nos governos do PSDB e do PT. São Paulo: UNESP, 2019, p. 269-293.



Com relação ao excerto, analise as afirmações a seguir, bem com a relação proposta entre elas:


I – As maiores alterações na organização dessa política pública ocorreram a partir de meados de 1990, com o estabelecimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e a criação do Conselho Nacional de Assistência Social, por exemplo. Contudo, persiste, em alguma medida, o ideário da assistência social como filantropia.

PORQUE

II – A organização inicial da profissão do assistente social, no Brasil, se deu no contexto de defesa, pelo Estado, da manutenção das condições sociais existentes, de modo que tais profissionais pautavam sua intervenção pela defesa do status quo e da remuneração para sobrevivência do trabalhador, como se o Serviço Social fosse caridade ou ação filantrópica do Estado.


É correto afirmar que:

Alternativas
Alternativa 1:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

Alternativa 2:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

Alternativa 3:
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.

Alternativa 4:
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

Alternativa 5:
As asserções I e II são proposições falsas.

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