As aulas tinham começado numa segunda-feira. Escola de periferia, classes heterogêneas, retardatários. Entre eles, uma criança crescida, quase um ra

paz. - Por que você faltou esses dias todos? - É que nóis mudemo onti, fessora. Nóis veio da fazenda. Risadinhas da turma. - Não se diz “nóis mudemo” menino! A gente deve dizer: nós mudamos, tá? - Tá fessora! No recreio as chacotas dos colegas: Oi, nóis mudemo! Até amanhã, nóis mudemo! BOGO, F. “Nóis Mudemo”. In: O quati e seus contos. 3 ed., Palmas: Kelps, 2009. pp.27- 30. No texto, o narrador apresenta um breve quadro do espaço onde a história a ser contada se passaria: “As aulas tinham começado numa segunda-feira. Escola de periferia, classes heterogêneas, retardatários”. É feita uma breve apresentação, indicando o contexto social de uma classe escolar. Considerando que era uma classe heterogênea, ou seja, com alunos em graus diferenciados de ensino e, alguns repetentes, o que explica a chacota dos demais alunos?

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