As pessoas percebem o mundo por meio de suas experiências, isto é, o processo de aprendizado completo parte

da interação pessoal, desde o nascimento, com a sociedade e a cultura em que está inserida. Contudo, ao se tratar de pessoas surdas, elas não percebem o mundo da mesma forma que os ouvintes, que representam a maioria social que interage com esse sujeito. Por mais que a pessoa surda esteja inserida na sociedade e na cultura ouvinte, ela não percebe o mundo por meio de experiências ouvintistas, mas por experiências visuais.

Segundo Quadros (1997, p. 27), “se a língua de sinais é uma língua natural adquirida de forma espontânea pela pessoa surda em contato com pessoas que usam essa língua, e se a língua oral é adquirida de forma sistematizada, então as pessoas surdas têm o direito de ser ensinadas na língua de sinais”.

Avaliando a partir de seu conhecimento, de sua percepção de vida e de suas crenças, qual seria sua reação ao descobrir que seu filho(a) é surdo(a)? Você o(a) colocaria em uma escola bilíngue ou em uma escola regular? Justifique sua resposta.

1 Resposta

  • Jvoliveiraneonpfex

    Colocaria em uma escola bilíngue para surdos, pois, se as crianças ouvintes aprendem a falar naturalmente sua língua oral (Português), então meu filho tem o direito de também ser alfabetizado em sua língua natural (Libras).

    Sei que cada caso é um caso, pois a perda auditiva pode não ser profunda ao ponto de impedir que meu filho aprenda a oralizar, mas, identificando que ele escuta praticamente nada, eu optaria por matriculá-lo em uma escola de surdos para aprender Língua de Sinais e poder vivenciar experiências visuais, assim como os ouvintes vivenciam experiências auditivas. Sei, também, que eu poderia tentar a cirurgia de implante coclear, mas, sinceramente, abrir a cabeça de uma criança não me parece ser a melhor opção quando existe a Língua de Sinais como alternativa de zero riscos para que meu filho consiga se comunicar e ser feliz.

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