Considerando que as especificidades dos estudantes estão relacionadas a vários aspectos, analise as afirmativas
a seguir e depois marque a alternativa que apresenta as opções corretas. As contribuições da Psicologia à Educação, a exemplo das etapas do desenvolvimento psicossocial de Erikson (1976) apud Fiedler (2016), fornecem indícios de como as relações interpessoais podem se estabelecer na visão de um sujeito psicossocial. Os estágios epigenéticos servem como orientação sobre a visão que prevalece para cada fase de desenvolvimento, não se constitui como padrão, mas como possibilidade.Os estágios epigenéticos potencializam o entendimento do estudante em sala de aula, considerando por parte do professor um modus operandi que compreenda-os: 1° Estágio: confiança x desconfiança (0 - 18 meses); 2° Estágio: autonomia x vergonha e dúvida (18° mês aos 3 anos); 3º Estágio: iniciativa x culpa (3 aos 6 anos); 4º Estágio: diligência (empenho) x inferioridade (7 aos 11 anos); 5° Estágio: identidade x confusão de identidade (12 aos 18/20 anos); 6º Estágio: intimidade x isolamento (20 aos 35 anos); 7º Estágio: produtividade x estagnação (35 aos 60 anos) e 8º Estágio: integridade x desesperança ( a partir dos 60 anos).
É no 1o estágio: confiança x desconfiança (0 a 18 meses de idade), que se desenvolve totalmente a visão do eu, da finalidade e do coletivo, pois a motivação ocorre nesse estágio. Quando criança a motivação pode ser alimentada de estímulos de recompensa e punição, mas ao longo do desenvolvimento, o indivíduo percebe a consciência por trás desses estímulos e não vincula-os com o mesmo valor de antes. Ou mesmo, a utilização exacerbada dos estímulos perpetuam uma postura de “sempre ter de ter algo em troca”.
As especificidades dos estudantes vão desde os contextos sociais onde vivem até às expectativas e habilidades que trazem em sala de aula, e os níveis de desenvolvimento em que se encontram. Portanto, mesmo que o professor esteja com 30 alunos da mesma faixa etária em uma turma do ensino fundamental, não significa que a prática docente se resumirá ao atendimento de 30 crianças de 10 anos, por exemplo. Pois, o contexto social, a bagagem cultural, as especificidades cognitivas e de desenvolvimento, as demais características psicológicas e/ou emocionais trarão diferenças entre as crianças - mesmo considerando a faixa de desenvolvimento diante da idade cronológica.
A sala de aula não é um espaço em que a diversidade das etapas de desenvolvimento do próprio indivíduo florescem, mesmo compreendendo esse indivíduo estudante, que se encontra nesse espaço, em seu desenvolvimento pessoal social, cognitivo, emocional e psicomotor. O engajamento do estudante e a sua motivação dependem, tão somente, das suas expectativas de manifestar sucesso naquilo que faz, bem como, ao valor que atribui a determinada atividade a ser realizada.
Os estudantes que muitas vezes demonstram alta vulnerabilidade social, que subsistem em situações de extrema pobreza, precisam de mais confiança e empenho docente sobre as expectativas e possibilidades de crescimento social. Pois as recompensas extrínsecas, muitas vezes subestimam a presença desse estudante na escola, considerando a premissa de engajar-se no mercado de trabalho para subsistência. Nesse sentido, a escola precisa mobilizar condições para além da sala de aula para que esse estudante aumente as suas expectativas e oportunidades de continuar os estudos. Podemos citar como exemplos: ações de monitoria dentro da própria escola com remuneração financeira via bolsa, estágios, projetos de extensão e pesquisa com captação de recursos e viabilização de bolsas para os estudantes, entre outros.
Estão corretos:
a
II; III; V e VI.
b
I; III; IV e V.
c
I; II; IV e VI.
d
II; III; V e VI.
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