Enade, 2011) a cibercultura pode ser vista como herdeira legítima (embora distante) do projeto progressista

dos filósofos do século xvii. de fato, ela valoriza a participação das pessoas em comunidades de debate e argumentação. na linha reta das morais da igualdade, ela incentiva uma forma de reciprocidade essencial nas relações humanas. desenvolveu-se a partir de uma prática assídua de trocas de informações e conhecimentos, coisa que os filósofos do iluminismo viam como principal motor do progresso. a cibercultura não seria pós-moderna, mas estaria inserida perfeitamente na continuidade dos ideais revolucionários e republicanos de liberdade, igualdade e fraternidade. a diferença é apenas que, na cibercultura, esses “valores” se encarnam em dispositivos técnicos concretos. na era das mídias eletrônicas, a igualdade se concretiza na possibilidade de cada um transmitir a todos; a liberdade toma forma nos softwares de codificação e no acesso a múltiplas comunidades virtuais, atravessando fronteiras, enquanto a fraternidade, finalmente, se traduz em interconexão mundial. levy, p. revolução virtual. folha de s. paulo. caderno mais, 16 ago. 1998, p. 3 (adaptado).
o desenvolvimento de redes de relacionamento por meio de computadores e a expansão da internet abriram novas perspectivas para a cultura, a comunicação e a educação. de acordo com as ideias do texto acima, a cibercultura:
a) representa uma modalidade de cultura pós-moderna de liberdade de comunicação e ação. b) constituiu negação dos valores progressistas defendidos pelos filósofos do iluminismo. c) banalizou a ciência ao disseminar o conhecimento nas redes sociais. d) valorizou o isolamento dos indivíduos pela produção de softwares de codificação. e) incorpora valores do iluminismo ao favorecer o compartilhamento de informações e conhecimentos.
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1 Resposta

  • tokioruiva

    e) Incorpora valores do iluminismo ao favorecer o compartilhamento de informações e conhecimentos

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