No contexto de nascimento e fortalecimento das universidades, entre os séculos XII-XIII, houve um intenso

processo de fundamentação do que representava a cultura e o saber para o Cristão. A disputa baseava-se em dois preceitos fundamentais: Artistas x Tecnicistas - Um grupo defende a ideia de que o conhecimento deve se ater aos princípios das Sete Artes Liberais, enquanto o outro defende que precisa de especializações, como Direito e Medicina.

Neoplatonistas x neo-aristotélicos - O primeiro grupo defende que o conhecimento é individual e que Deus precisa ser atingido dentro de cada um, pelo sentimento. O segundo defende que precisamos vencer o mundo ilusório que nos cerca e sair em busca de chegar a Deus na Salvação.

Agostinianos x Tomasianos - Os primeiros defendem que a fórmula proposta por Agostinho para alcançar a divindade pela imitação de Jesus e pelo ensinamento dele é a base da Educação, enquanto os segundos, influenciados pelo aristotelismo, transformam a razão em manifestação de Deus.

Espiritualistas x racionalistas - Os primeiros defendem que Deus não pode ser alcançados por uma operação racional, enquanto o segundo que a valorização da razão e da operação humana é o caminho para a Salvação/Educação.

Individualismo x Universalismo - Uma corrente defende a ideia do isolamento e autorreflexão, sendo crítica à universidade para alcançar o conhecimento e o outro defende que os conhecimentos estão no mundo e devem ser apreendidos pela troca com o mundo.

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