No método silábico, a principal unidade a ser analisada pelos alunos é a sílaba. No entanto, em

várias cartilhas, o trabalho inicial centra-se nas vogais e seus encontros, como uma das condições para a sistematização posterior das sílabas. A partir de seus conhecimentos sobre tal método, marque a alternativa incorreta:

O método permite que se formem novas palavras apenas com as sílabas já apresentadas e formam-se, gradativamente, pequenas frases e textos, forjados para mostrar apenas as combinações entre sílabas já estudadas.
A vantagem do método silábico é que nos casos em que realmente há uma correspondência direta entre um fonema e sua representação escrita, os aprendizes vão decifrar rapidamente, desde que entendam essa relação e decorem as correspondências. Os casos de correspondência direta entre fonemas e letras descritos por Lemle (1991) são: p e b, v e f, t e d. Cada uma dessas letras sempre representa o mesmo fonema e só representa esse fonema (e mais nenhum outro). Por isso, não oferece maior dificuldade para a decodificação e a codificação.
Um problema que geralmente aparece na organização dos métodos silábicos é que os textos “fabricados” para treino das sílabas são artificiais, muitas vezes sem sentido e descolados de qualquer uso social. Esses métodos, no entanto, em seu conjunto, abordam uma dimensão importante e necessária para o aprendizado da escrita: a análise das relações entre unidades sonoras e grafemas (“letras” ou grupos de letras).
O método silábico se presta bem a um trabalho com determinadas sílabas às quais não se aplica o princípio de relação direta entre fonema e grafema. Existem várias sílabas que comportam mais letras do que os sons que pronunciamos: na representação da nasalidade, em algumas palavras, escrevemos as letras n ou m sem que elas correspondam a algum som (canto, campo); nos dígrafos, usamos duas letras para representar um único som (chuva, carro, excelente, gueto, brinquedo).

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