O papel da escola é socializar o conhecimento. Já o dever do educador é atuar na formação moral dos

alunos. Assim, é essa soma de esforços que promove o pleno desenvolvimento do indivíduo como cidadão. Imagine que você ingressou em uma escola e iniciou um trabalho com o sexto ano. Desde os primeiros contatos, você já conseguiu traçar um perfil da turma: pouco solidários uns com os outros e desinteressados pelo próximo.

Observa-se que a ideia dos estereótipos faz parte do senso comum dos alunos. Assim, moradores de rua ou pessoas pobres são estigmatizadas.

Com base em conversas entre professores, percebeu-se que esse problema de desinteresse pelo próximo repetia-se em diversas turmas. Sendo assim, a escola organizou uma gincana denominada criativamente de Gincana da Empatia. Essa atividade foi pensada para conscientizar os alunos do valor de desenvolver e aperfeiçoar essa qualidade, a empatia, bem como promover a melhor versão de cada

1 Resposta

  • Superlucas

    É importante ter a certeza de que a escola é o lugar onde a criança/o adolescente deverá encontrar os meios de preparo para realizar os projetos de vida. A qualidade de ensino é, portanto, condição necessária tanto na formação intelectual quanto na formação moral, pois, sem formação de qualidade, a criança poderá ser um adulto infeliz e repassar essa infelicidade na relação com as pessoas. A convivência deve ser organizada de modo que os conceitos como justiça, respeito e solidariedade sejam compreendidos, assimilados e vividos. Com esse pressuposto, a escola se desafia a instalar uma atitude crítica, que levará o aluno a identificar possibilidades de reconhecer seus limites nas ações e nos relacionamentos a partir dos valores que os orientam.

    É essencial fazer com que o aluno perceba que há coerência entre esses valores e o que ele espera e faz da vida. Isso fará ele se tornar uma pessoa que respeita o próximo e se autorrespeita, pelo simples fato de respeitar esses valores. Por isso, a escola deve: fazer compreensível o significado dos conceitos de normas e valores; esforçar-se para torná-los visíveis; assimilar os valores no comportamento dos alunos ao conscientizá-los da relação com o outro, afirmando sua autonomia; estabelecer limites aos exercícios da liberdade; e contribuir para uma convivência democrática.

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