1. A tecnologia que será utilizada pelo estudante para realizar o cálculo dependerá do objetivo do professor, ou seja, dependerá de quais conceitos ele deseja trabalhar, da aprendizagem que ele quer privilegiar na atividade proposta. Independentemente do recurso, o que é central em uma atividade proposta é o seu objetivo. Pode-se desejar, por exemplo, trabalhar algumas possibilidades de ensino-aprendizagem cujo meio para realização sejam calculadoras simples.

2. Nem sempre as condições econômicas das escolas viabilizam o uso de determinados softwares ou tecnologias mais dispendiosas em termos de recursos financeiros. Uma solução para introduzir recursos tecnológicos nas aulas de matemática pode ser a proposição de atividades com o uso de calculadoras simples, que são recursos de baixo custo. Conforme Follador (2012), do ponto de vista da aprendizagem, o uso de calculadoras e de outras mídias não descarta a necessidade de o aluno raciocinar para resolver ou formular problemas, apenas muda o modo como ele o fará.

Exemplos de proposição de atividades:

1) Paulo está com as teclas 4 e 6 de sua calculadora quebradas. Como ele pode escrever o número 46 no visor sem apertar essas teclas?

Existem várias respostas possíveis; algumas delas são:

30 + 10 + 5 + 1

23 + 23

23 × 2

15 + 31

35 + 11

55 − 9

92 ÷ 2

2) Marta tem uma calculadora com a tecla 4 quebrada. Como ela pode efetuar 4 x5 sem apertar essa tecla?

Existem várias respostas possíveis; algumas delas são:

5 + 5 + 5 + 5

10 + 10

5 × 5 − 5

25 − 5

21 − 1

35 − 15

100 ÷ 5