Paulo Freire, em sua obra mais conhecida, Pedagogia do Oprimido, afirma que quanto mais analisamos as relações

educador-educandos na escola, em qualquer de seus níveis (ou fora dela), parece que mais nos podemos convencer de que essas relações apresentam um caráter especial e marcante o de serem relações fundamentalmente narradoras, dissertadoras. (FREIRE, 1987, pág. 57) O autor afirma que a narração de que o educador é o sujeito que conduz o educando à memorização mecânica e os transforma em vasilhas. Quanto mais vá enchendo os recipientes com seus depósitos, tanto melhor o educador será. Quanto mais se deixem docilmente encher, tanto melhores educandos serão". (IDEM, pág. 58) As características das relações entre professor e aluno descritas por Freire são próprias do que o autor denomina educação bancária. Em oposição, o autor afirma que deve-se priorizar a dialogicidade enquanto essência da educação como prática de liberdade. Segundo o autor, para haver um diálogo em que se estabeleça uma relação horizontal, é necessário evitar:

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