Nas décadas de 1940 e 1950, ouvia-se por quase toda Fortaleza os pregões. Na época, não havia a necessidade de cartão de crédito ou cheques. As anotações das "bodegas" eram feitas em cadernos. O leite puro era vendido na porta de casa. Quase não havia congelados. Comprava-se carne do figueiro, homem que vendia peças frescas armazenadas em caixotes de madeira, acomodadas no lombo de um cavalo. Os rádios movidos a válvula tinham uma beleza sem igual. As panelas e utensílios domésticos eram comprados nas ruas aos galegos. E as cacimbas e bombas de água eram equipamentos essenciais em quase todas as residências.
A tradição do galego: vendedor ambulante que com seus carrinhos e bicicletas passam de porta em porta, ainda resiste em Fortaleza fotos: José Leomar
Contudo, essa evolução não intimidou o figueiro Edgar Felismino da Costa, único que ainda exerce a profissão no Grande Bom Jardim. Há 30 anos, montado em um cavalo, ele vende miúdos de boi armazenados em caixotes de madeira. Uma tradição antiga, passada pelos irmãos mais velhos que o figueiro diz ter orgulho em exercer. "Todos os dias acordo às 4h da manhã, armazeno 35 quilos de carne nos caixotes e subo em cima do meu cavalo ´pintado´. Foi com essa profissão que criei e eduquei meus dois filhos", diz.
Olha o leite!
Para aqueles que nasceram até a década de 1980, o grito matinal que ecoava por toda a vizinhança- "olha o leite"-não sai da memória. Fresquinho e com muita nata ao redor, ele era armazenado em recipientes de alumínio e vendido em carroças.
Explicação: Professora vivi pra ajudar , Se voce for esperto apenas leia o texto e faça um resumo será mais facil !
isadoradp25
Nas décadas de 1940 e 1950, ouvia-se por quase toda Fortaleza os pregões. Na época, não havia a necessidade de cartão de crédito ou cheques. As anotações das "bodegas" eram feitas em cadernos. O leite puro era vendido na porta de casa. Quase não havia congelados. Comprava-se carne do figueiro, homem que vendia peças frescas armazenadas em caixotes de madeira, acomodadas no lombo de um cavalo. Os rádios movidos a válvula tinham uma beleza sem igual. As panelas e utensílios domésticos eram comprados nas ruas aos galegos. E as cacimbas e bombas de água eram equipamentos essenciais em quase todas as residências.
A tradição do galego: vendedor ambulante que com seus carrinhos e bicicletas passam de porta em porta, ainda resiste em Fortaleza fotos: José Leomar
Contudo, essa evolução não intimidou o figueiro Edgar Felismino da Costa, único que ainda exerce a profissão no Grande Bom Jardim. Há 30 anos, montado em um cavalo, ele vende miúdos de boi armazenados em caixotes de madeira. Uma tradição antiga, passada pelos irmãos mais velhos que o figueiro diz ter orgulho em exercer. "Todos os dias acordo às 4h da manhã, armazeno 35 quilos de carne nos caixotes e subo em cima do meu cavalo ´pintado´. Foi com essa profissão que criei e eduquei meus dois filhos", diz.
Olha o leite!
Para aqueles que nasceram até a década de 1980, o grito matinal que ecoava por toda a vizinhança- "olha o leite"-não sai da memória. Fresquinho e com muita nata ao redor, ele era armazenado em recipientes de alumínio e vendido em carroças.
Explicação: Professora vivi pra ajudar , Se voce for esperto apenas leia o texto e faça um resumo será mais facil !