Resistência de bactéria comum em hospitais teve maior queda da última década em Portugal Resistência

baixou em 13% mas, apesar da evolução positiva, resultados estão entre os
piores da União Europeia.

Menos de 100 anos depois de ter sido descoberta a penicilina,
os antibióticos têm assistido a uma espécie de crônica de morte anunciada.

Um relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) alerta mesmo para o «risco de extinção» destes medicamentos,
caso as bactérias continuem a resistir-lhes. O documento mostra que, pela primeira
vez, desde 2003, houve uma redução significativa da resistência do Staphylococcus aureus
ao antibiótico meticilina, que fica agora nos 46,8%.

Foi também a primeira vez, desde 2008, que se conseguiu recuar para uma taxa abaixo dos 50%.
A inversão da tendência acontece quando o programa de controle tem apenas um ano e meio de existência.
Mesmo assim Portugal tem dos piores resultados da União Europeia (UE),
com valores comparáveis aos de Malta e da Roménia. Além disso, 10 % dos doentes ainda acabam por contrair
uma infeção quando estão internados, quando a média da EU é de menos de 6%. «Este é um problema global do
mundo civilizado. Temos uma população cada vez mais fragilizada nos últimos anos de vida e intervenções
cirúrgicas cada vez mais complicadas em que o uso do antibiótico é uma peça fulcral.»
No ano passado os hospitais acabaram por prescrever quase menos um milhão de doses de antibiótico
do que em 2012 e houve um decréscimo de infeções associadas às cirurgias. Portugal está no top 10
dos países onde mais antibióticos são consumidos dentro e fora dos hospitais.

5.2. Relacione a resistência das bactérias aos antibióticos com a taxa de mutações que apresentam e com a velocidade de reprodução.

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