Sobre a filosofia na Idade Moderna, considere as afirmações abaixo: I - O filósofo Immanuel Kant

afirma ter realizado uma espécie de “inversão copernicana” com o conhecimento. E o que isso significa? Por “inversão copernicana” deve-se entender a transformação realizada por Kant na epistemologia, semelhante à transformação realizada por Nicolau Copérnico na concepção do Universo. A concepção de Universo aceita até Copérnico era a geocêntrica. Essa concepção defendia a tese de que a Terra encontrava-se no centro do Universo e que o Sol, a Lua e os demais planetas giravam ao seu redor.

II - Jonh Locke, em seu Ensaio acerca do entendimento humano, critica a teoria das ideias inatas de Descartes. Ele concebe que a alma é como uma lousa sem inscrições, como uma lousa em branco, e, dessa forma, o processo de conhecimento só se inicia na relação com os objetos, na experiência sensível.

III - Como o objetivo de René Descartes é obter um conhecimento verdadeiro, no qual não reste nenhuma possibilidade de incerteza, passa a utilizar a dúvida como método, levando esta às últimas consequências.

Resposta Correta: B
As três afirmações estão corretas.

1 Resposta

  • Marquinhos

    A filosofia moderna e a filosofia contemporânea se estabeleceram até o século XIX, onde o mundo passou por mudanças como a Revolução Industrial, Francesa, fornecendo base para reflexões sociais mais amplas assim como o avanço científico das sociedades. A partir dessa base, as três alternativas estão corretas.

    Locke tinha suas teorias pautadas nos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Para o autor, a construção do conhecimento parte da observação dos fatos, assim como da construção do conhecimento no campo de pesquisa que deve ser colocado em prática com foco no embasamento teórico e prático.

    Kant explicou que o empirismo está envolvido em crenças enquanto o racionalismo partia de um pressuposto equivalente, onde o indivíduo deve alcançar sem precisar de uma análise complexa do assunto, explicando também como a ética funciona.

    A base na construção do pensamento de Descartes era metódica, chegando a conclusão das problemáticas a partir da contradição de outros filósofos.

    Seu raciocínio era, preciso, e, sendo assim, Descartes acreditava na existência apenas do ser pensante.

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