“No atual governo, o agronegócio é uma categoria que ex

pressa relação de poder e se configura enquanto palavra essencialmente política, ‘unificadora de interesses das classes e grupos dominantes no campo e expressão do processo de construção da hegemonia e de renovação dos espaços de poder e de dominação’. – Fazendo com que o agronegócio comece a encontrar com facilidade terreno para se expandir. ”



Fonte: CAVALCANTE, L. V. Agronegócio, questão agrária e território no Brasil: notas breves. Boletim DATALUA. N° 141. Set. 2019.



Com auxílio das empresas agrícolas que predominam o setor, consideradas detentoras do capital rentista, apropriando-se das terras de acordo com seu interesse e o fluxo de capital presente, gera-se o “uso corporativo do território”. A partir do momento em que essas firmas se fixam na terra, controlando-a, dá-se o processo de territorialização do capital, sem que haja fiscalização (ou seja, processos velados pelo atual governo, o que não gera surpresa). De modo que a própria Ministra da Agricultura, Tereza Cristina admite que o governo federal pode ter falhado em conter a expansão da fronteira agrícola na Amazônia ao longo de 2019. Ela atribui o problema ao que classifica de “falta de agilidade da legislação” e diz que a regularização fundiária deve ajudar na fiscalização da região, que registrou no ano passado o recorde de desmatamento na década. Com o desmatamento da Amazônia e a mais recente retirada de proteção dos manguezais e restingas, esse tipo de ação que ataca diretamente o meio ambiente e elucida a despreocupação do governo Bolsonaro na preservação da natureza e vem cada vez mais se provando não só um problema de cunho socioambiental como está ultrapassando a linha do financeiro. Mais recentemente, investidores globais, sobretudo europeus, têm atribuído uma importância decisiva às práticas descritas pela sigla ASG, que tem todos os seus três pilares violados por alguma das ações do governo vigente, fato que assusta demasiadamente os investidores.



Fonte: MAGADA, P. F. EXPANSÃO DA AGROPECUÁRIA, DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E CONFLITOS SOCIAIS. 28 out. 2021.


Vale destacar que na cadeia de suprimento convencional, as entidades, organizações ou indivíduos envolvidos diretamente nos fluxos ascendentes e descendentes de produtos, serviços, recursos financeiros de uma fonte ao consumidor, com o objetivo de atender a demanda do cliente, incluindo o produtor, fornecedores, transportadores, armazenadores, varejistas, consumidores em um fluxo dinâmico de que envolve trocas de produtos, informações e fundos entre os elos da cadeia. Já na cadeia de suprimento sustentável as empresas repassam aos seus fornecedores, não apenas a responsabilidade pelo cumprimento de contratos, mas também a responsabilidade pelos impactos ambientais e pelas condições de trabalho associadas aos seus processos produtivos, integrando o pensamento ambiental com a gestão da cadeia de suprimento convencional, tais como o projeto de produtos, seleção de materiais e de fornecedores, processos produtos, entrega de produtos finais aos consumidores e gestão do fim da vida útil dos produtos.



A partir das informações apresentadas, enumere os fatores que justificam a atenção dada ao tema sustentabilidade em cadeias de suprimento.

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