Alguem poderia julgar que essa passividade e aplicação fossem devidas a um propósito de bajular, de despertar

a atenção do empregador com vistas a uma possível promoção. Isso jamais lhe passara pela cabeça, porém. Copiar documentos era o céu para ele. Considerava-se um privilegiado por manter aquela colocação e nada havia acima dela que ele pudesse almejar . quanto aos maus tratos, o amanuense posssuía umas deveras clara concepção política: patrão é patrão e empregado e empregado. São duas categorias imuntáveis, duas condições indiscutíveis. Deus assim quer e está tudo muito certo. De forma que uma injúria, recebida de um superior, era para ele facilmente aceitável como nada mais do que uma contingencia da vida tal como ela era e como ela devia continuar sendo. Uma ordem ou um palavrão, vindos de alguém mais alto, eram para ele a mesma coisa. Um sorriso e a imediata execução dessa vontade expressa pareciam-lhe a resposta adequada. resuma td isso pfvv

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