Eu queria uma história para o rei e o facão ​

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  • Sabrinabrandao

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    O rei e o falcão

    Gengis Khan foi um grande rei e guerreiro.

    Conduziu o seu exército à China e à Pérsia, e conquistou muitas terras. Em todos os países se falava dos seus feitos ousados e dizia-se que desde Alexandre, o Grande, não houvera rei igual.

    Certa manhã, longe das guerras, saiu cedo de casa, a fim de passar o dia a caçar na floresta. Muitos amigos foram com ele. Todos levavam os seus arcos e flechas e seguiam felizes nas suas montarias. Acompanhavam-nos os serviçais, conduzindo os cães pela retaguarda.

    O grupo mostrava-se muito bem disposto. Gritos e risadas retumbavam na floresta. Esperavam abater muitos animais, que trariam para casa ao final do dia.

    O rei levava no punho o seu falcão predilecto, pois naquela época essa ave era treinada para a caça. A uma ordem do dono, o pássaro alçava voo, e do alto vasculhava a floresta. Ao avistar um cervo ou uma lebre, mergulhava velozmente sobre a presa, qual uma flecha.

    Gengis Khan e os seus caçadores passaram o dia inteiro a cavalgar pela floresta. Não encontraram, porém, tanta caça quanto esperavam.

    À tardinha, decidiram voltar. O rei estava habituado a cavalgar pela floresta, e conhecia todos os trilhos. Tendo o grupo escolhido o caminho mais curto para casa, ele tomou uma estrada mais longa, que passava por um vale entre duas montanhas.

    O dia fora quente, e o rei tinha sede. O seu falcão amestrado alçara voo, deixando-o só. O pássaro saberia encontrar o caminho de casa.

    O rei prosseguia lentamente. Conhecia uma fonte de águas límpidas em alguma paragem perto do trilho. Se ao menos pudesse encontrá-la naquele momento! Mas os dias quentes do Verão haviam secado todos os córregos da montanha.

    Mas eis que, para sua alegria, avistou um pouco de água escorrendo pela beira de uma pedra. Haveria de encontrar a fonte logo acima. Na estação chuvosa, as águas corriam ligeiras naquele ponto; mas agora, gotejavam lentamente.

    O rei apeou da montaria. Tirou do embornal um cálice de prata. Começou a aparar com ele as gotas que caíam lentamente da pedra.

    A água demorava para encher o cálice; e o rei tinha tanta sede que mal podia esperar. Finalmente, estava quase cheio. Levou-o aos lábios e estava prestes a sorver o primeiro gole.

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