O Plano Biden visa, no curto prazo, à recuperação da economia norte-americana de sua pior recessão desde a Segunda Guer...
O Plano Biden visa, no curto prazo, à recuperação da economia norte-americana de sua pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial – no ano de 2020 o PIB encolheu 3,5% – e à sustentação, ao longo dos próximos oito anos, do crescimento econômico dos Estados Unidos. Juntamente com a célere campanha de vacinação contra o Covid-19 – diga-se de passagem, cerca de 100 milhões de pessoas tinham sido vacinadas até o final de abril passado –, o referido Plano foi o centro das atenções nos 100 primeiros dias do governo Joe Biden. Dividido em duas partes, por um lado, o Plano aloca aproximadamente US$ 1,9 trilhão tanto para reforçar o combate à Covid-19 quanto para socorrer as famílias que ficaram desamparadas devido ao processo de lockdown. Por outro lado, o Governo promete destinar US$ 2,3 trilhões para investimentos públicos em infraestrutura geral e residencial, cujos recursos deverão surgir do aumento de impostos para as grandes empresas e sobre os ganhos de capital e a renda da população mais rica. A reação ao Plano Biden foi imediata e previsível: os republicanos e segmentos mais conservadores da sociedade norte-americana entendem que o Governo está abandonando o princípio da “austeridade fiscal expansionista”, o que, por sua vez, pode gerar um processo inflacionário futuro, bem como as políticas econômicas intervencionistas, não somente elevam o déficit fiscal e a dívida pública, mas, principalmente, criam externalidades negativas para o setor privado; os democratas e simpatizantes – eleitores ou não – de Biden afirmam que o Plano vai na direção das medidas implementadas durante o New Deal – sob a presidência de Franklin Roosevelt – e que foram exitosas para recuperar a economia norte-americana no período pós-Grande Depressão.
FERRARI FILHO, F. O keynesianismo do Plano Biden. UFRGS, 2021. Disponível em:
https://www.ufrgs.br/fce/o-keynesianismo-do-plano-biden/. Acesso em: 23 jun. 2021.
No trecho de artigo do professor aposentado do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Fernando Ferrari Filho, publicado no site da mesma instituição, é sinalizado a existência de uma política fiscal expansionista prometida pelo governo Biden para os próximos anos. Assim, a partir dos nossos estudos de Economia Internacional, disserte sobre os impactos de uma política fiscal expansionista com câmbio flexível e perfeita mobilidade de capitais. Você deverá apresentar os impactos em dois cenários: primeiro em que tal política é realizada por um país de economia pequena, e depois a mesma política sendo realizada por um país de economia grande (que é o caso dos EUA).
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