: O turismo da bondade Jovens adeptos do intercâmbio voluntário viajam pelo mundo para trabalhar em instituições

: O turismo da bondade
Jovens adeptos do intercâmbio voluntário viajam pelo mundo para trabalhar em instituições eles, buscar o crescimento pessoal
filantrópicas e, segundo
No mundo inteiro, o intercâmbio estudantil é uma maneira tradicional de os jovens viajarem para o exterior para aprender um segundo idioma e entrar em contato com outras culturas. Agora, uma variante desse tipo de programa vem se popularizando, inclusive no Brasil – o intercâmbio voluntário. Ele consiste em viajar para outro país não apenas para estudar, mas para engajar-se em atividades filantrópicas ou auxiliar entidades de preservação ambiental. Segundo os estudantes, essa é uma forma de se sentir útil, ajudar o próximo ou colaborar para a saúde do planeta, obtendo como recompensa o crescimento pessoal. De quebra, o voluntariado enriquece o currículo. Nos Estados Unidos e em vários países da Europa, muitas escolas de ensino médio e faculdades exigem que o aluno, para receber o diploma, tenha cumprido um mínimo de horas de trabalho voluntário. Exercer esse trabalho em outro país é mais enriquecedor e divertido. As agências de intercâmbio brasileiras informam que a procura por programas desse tipo cresceu três vezes nos últimos dois anos.
Há duas formas de hospedagem: a primeira delas é ficar na casa de uma família e dividir o dia entre o estudo e o voluntariado; a segunda é ficar na própria instituição em que se trabalha. No caso da Alemanha, a maior quantidade de bolsas desse tipo tem como destino o Brasil. Depois de fazer voluntariado na Dinamarca, cuidando de crianças órfãs, o alemão Maximilian Georgi, de 21 anos, decidiu que gostaria de dar continuidade à experiência num local no qual as pessoas vivessem uma realidade diversa da sua. Escolheu o Brasil e há três meses trabalha com crianças carentes em Porto Alegre. “É um choque de realidade”, conta ele. [...]
Uma pesquisa realizada neste ano por algumas agências mostrou que o Brasil é o segundo destino favorito para fazer intercâmbio voluntário. O primeiro lugar coube ao Peru, entre outros motivos, pela peculiaridade de o país manter vivas as tradições indígenas. [...]
Já a estudante paulista de veterinária Raissa Seabra Bittencourt, de 18 anos, procurou um programa que a ajudasse na profissão que escolheu. Em julho passado, ela foi trabalhar em um parque nacional, na África do Sul, que abriga animais selvagens. Chegou a cuidar de guepardos e de outros felinos acidentados. “Notei grande diferença na minha bagagem quando retornei à faculdade", diz Raissa.

a) o intercâmbio voluntário já é uma prática em outros países mas, no Brasil, o interesse por esse tipo de intercâmbio não tem mostrado avanços.
b) aqueles que optam pelo intercâmbio voluntário visam, prioritariamente, à inserção mais rápida no mercado
de trabalho internacional.
c) os países da América Latina são os que menos recebem voluntários da Europa, que vêm com o intuito de se aprimorar na profissão que escolheram.
d) uma das formas de hospedagem é o voluntário ficar na casa de uma família e dividir o dia entre o estudo e o voluntariado.

1 Resposta

  • thayaraoliversantos

    alguém respondeu a 1°-

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