Releia. “UM CHEIRO FORTE DE VELAS TOMAVA CONTA DO CÔMODO E DA HISTÓRIA”. Explique o que você compreende

desse trecho. Ouviu um ruído de ferro rangendo e a porta de madeira se abriu. Um rosto velho, cheio de rugas, mas simpático, apareceu com um sorriso acolhedor. Manezinho se explicou à velha senhora: _Vem chuva brava aí, minha senhora. Ainda estou longe da cidade... a velha olhava ternamente para Manezinho. _...se a senhora não se importar... _Claro que não, meu filho. Entre. A casa é pobre, mas dá para receber mais um. _Obrigado! Assim que a chuva passar, eu vou embora. _ Não precisa ter pressa. A casa é de pobre, mas cabe mais um. Entre.

Manezinho entrou. A casa era pobre mesmo. Na verdade, era estranha, mais estranha do que pobre: o cômodo em que se encontrava era grande, escuro, com luz de velas e três cadeiras apenas; havia um outro cômodo, mas estava fechado. Numa das cadeiras estava sentado o outro habitante da casa, um velho não menos simpático:

_Fique à vontade disse, levando para cumprimentá-lo com uma enorme mão fria sente-se. Manezinho sentou-se. os velhos também se sentaram. Pareciam tristes, mas queriam conversar.

_O senhor vem de longe? Manezinho contou alguns pedaços de sua história. _ Não tenho lugar de onde venho. Faz três ou quatro anos que não tenho lugar fixo. Sou do mundo... Andando aqui e ali... Para um pouco em cada lugar, trabalho, ganho algum dinheiro e torno a seguir caminho.

Um cheiro forte de velas tomava conta do cômodo e da história.

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