Rota de colisão De quem é esta pele que cobre a minha mão

como uma luva? Que vento é este que sopra sem soprar encrespando a sensível superfície? Por fora a alheia casca dentro a polpa e a distância entre as duas que me atropela. Pensei entrar na velhice por inteiro como um barco ou um cavalo. Mas me surpreendo jovem velha e madura ao mesmo tempo. E ainda aprendo a viver enquanto avanço na rota em cujo fim a vida colide com a morte COLASANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1993. O uso do advérbio "ainda" no verso "E ainda aprendo a viver" reforça: A o tempo decorrido na vida do eu lírico. B a sabedoria do eu lírico em sua maturidade. C a vontade do eu lírico de aprender novos ofícios. D a surpresa do eu lírico que, apesar de viver a velhice, não sabe tudo sobre a vida.

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