1. O pensamento moderno, não por objeção frontal, mas pelo desenvolvimento do próprio saber, leva a uma

revisão das categorias clássicas, a uma reforma da ontologia clássica do sujeito e do objeto. O núcleo desse desenvolvimento que deve levar, por sua vez, a uma nova filosofia consiste na descoberta de que a situação, seja do objeto, seja do sujeito, não é mais passível de exclusão da trama do conhecimento. Dito de outra forma: o objeto verdadeiro, aquele de que a ciência trata, não é mais aquele objeto absoluto de que falavam os clássicos, mas se torna, intrinsecamente, relativo. Em suma, não há mais um objeto puro, em si, um objeto tal como o próprio Deus (isto é, um observador absoluto) o veria. Também não há mais esse sujeito absoluto, aquele que começava por afastar toda manifestação sensível, isto é, que começava por afastar, correlativamente, seu próprio corpo para colocar-se como puro espírito. (MOUTINHO, L. D. Merleau-Ponty: entre o corpo e a alma. In: Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEEDPR, 2009, p. 494.) Com base no que diz o texto acima e nos estudos sobre a fenomenologia e o existencialismo marque a alternativa correta:

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