A crise do Tylenol Em 1982, os executivos da Johnson&Johnson foram informados da ocorrência de envenenamentos,

A crise do Tylenol

Em 1982, os executivos da Johnson&Johnson foram informados da ocorrência de envenenamentos, na área de Chicago, aparentemente por ingestão de Tylenol em cápsulas. No dia seguinte a este trágico acontecimento, não foram detectadas as causas do envenenamento; como foi relatado posteriormente, o processo de fabricação do remédio não sofrera qualquer falha e os envenenamentos teriam ocorrido provavelmente depois que os produtos saíram da empresa. Embora a venda do Tylenol representasse um faturamento, na época, de US$100 milhões anuais, fornecendo tratamento eficaz contra a dor, a empresa decidiu recolhê-lo do mercado. Sua reintrodução tornou-se, em seguida, um marco de marketing. Segundo Nash, a Johnson&Johnson, obtendo um alto prestígio do público pelo recolhimento do produto, beneficiou-se da ampla publicidade decorrente de sua pronta reação contra a ocorrência desastrosa. Relançado no mercado, o remédio foi substituído sem qualquer ônus a todos os consumidores que alegassem tê-lo destruído. Assim, em dezoito meses, o tylenol retomou seu lugar no mercado.

Agora, pergunta-se: será que tal postura da empresa teria sido puramente uma questão de marketing (com uma pitada de cálculo de risco por parte dos administradores) ou envolveu um genuíno comportamento ético no mundo dos negócios?

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