Ao discutir a manipulação da mídia, o Conselho Federal de Psicologia (CFP, 2008, p. 11) elenca os

seguintes questionamentos: sobre o tema das publicidades, devemos nos perguntar, do ponto de vista moral, qual o seu fim, o seu objetivo? Beneficia a quem a assiste? Ou beneficia a quem produz e vende o produto? “[...] é claro que o objetivo primeiro da publicidade é vender o produto, logo, beneficiário é o anunciante, mas o senso moral deste não deixa necessariamente de existir, pois ele criou um objeto que não cria danos ao consumidor, e não há, na sua publicidade, nada que discrimine ou humilhe o cidadão”. Fonte: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP). Contribuição da Psicologia para o fim da publicidade dirigida à criança. Brasília: CFP, 2008.

Partindo do que foi estudado na unidade sobre a mídia e a subjetividade, o trecho apresentado permite inferir que:
a mídia possui poder de influência sobre quem a consome, porém, não pode ser utilizada de modo proveitoso à sociedade.

a mídia pode exercer um poder de influência sobre a subjetividade humana, não priorizando o receptor, mas buscando o melhor interesse do anunciante.

não é possível estabelecer relação entre os meios de comunicação e a ciência psicológica.

caso um(a) profissional de Psicologia seja consultado(a) para uma campanha publicitária, deve ignorar os possíveis efeitos negativos da propaganda, em detrimento do interesse do anunciante.

(a publicidade se vale do direito de liberdade de imprensa, não sendo passível de julgamento moral.

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