Até o início dos anos 1950, as pessoas com transtornos psicóticos eram manejadas principalmente com

métodos não farmacológicos: internação e isolamento em manicômios e hospitais psiquiátricos, contenção em casos de agitação, eletroconvulsoterapia e até procedimentos cirúrgicos, como a lobotomia e a leucotomia pré-frontal (psicocirurgias controversas e criticadas, felizmente abandonadas). A era da psicofarmacologia moderna foi inaugurada em 1952, com a descoberta serendíptica dos efeitos antipsicóticos da clorpromazina, o primeiro psicofármaco que os psiquiatras acreditaram tratar o transtorno mental, em vez de apenas mascará-lo. A clorpromazina foi inicialmente descrita como indutora de “calma emocional” com relativamente pouca sedação: sob seu efeito, o sujeito fica em um estado de indiferença ao ambiente e aos estímulos externos, mas sem perda da consciência. Por essa razão, no começo, os antipsicóticos foram chamados de neurolépticos, palavra de origem grega que significa “segurar”, “controlar os nervos”. “Tranquilizantes maiores” foi outra expressão utilizada no passado para se referir a essa classe de fármacos, diferenciando os antipsicóticos de outros tranquilizantes, como barbitúricos e benzodiazepínicos (ELISABETSKY, Elaine.; HERRMANN, Ana. P.; PIATO, Angelo.; LINCK, Viviane. de. M. Descomplicando a psicofarmacologia. São Paulo: Editora Blucher, 2021). Atualmente, os antipsicóticos dividem-se em típicos e atípicos. Assinale a alternativa que se refere somente a antipsicóticos atípicos: A) Risperidona, quetiapina, haloperidol. B) Fluoxetina, quetiapina, clorpromazina. C) Clorpromazina, haloperidol, levomepromazina. D) Haloperidol, paroxetina, clozapina. E) Risperidona, quetiapina, olanzapina.

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