“[...] Como regra, o exame psicológico conclui pela presença de deficiências ou distúrbios mentais

nos alunos encaminhados, prática que terá resultados diferentes em função da classe social a que pertencem: em se tratando de crianças da média e da alta burguesia, os procedimentos diagnósticos levarão a psicoterapias, terapias pedagógicas e orientação de pais que visam a adaptá-las a uma escola que realiza os seus interesses de classe; no caso de crianças das classes subalternas, ela termina com um laudo que, mais cedo ou mais tarde, justificará a exclusão da escola. Neste caso, a desigualdade e a exclusão são justificadas cientificamente (portanto, com pretensa isenção e objetividade) através de explicações que ignoram a sua dimensão política e se esgotam no plano das diferenças individuais de capacidade.” (PATTO, 1997, p. 01) O texto acima de Maria Helena Souza Patto, faz crítica a abordagem Psicrométrica que com dúbias interpretações adentrou o universo escolar com o intuito de selecionar e subsequentemente excluir as crianças que não se encaixavam em um padrão pré-determinado. A discussão de Patto teve seu ápice nos anos 1980, pensando na escola atual e da sociedade, por conseguinte, tal idealização de aluno, família e tempo de aprendizagem é uma situação superada? Disserte nas linhas abaixo. (valor 1,5 pontos) (mínimo 5 linhas, máximo 20 linhas)

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