Em campanha contra a medicalização da vida e da educação, o Conselho Federal de Psicologia lançou

um caderno com discussões e orientações sobre o tema. No Brasil, o metilfenidato, substância prescrita para crianças e adolescentes com a pretensão de se tratar o Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na escola, subiu de 70 000 caixas vendidas em 2000 para dois milhões de caixas em 2010, colocando o Brasil como segundo maior consumidor dessa droga no mundo, atrás somente dos Estados Unidos da América. Disponível em: . Acesso em: 19 jul. 2018 (adaptado). Nesse contexto, avalie as afirmações a seguir. I. O diagnóstico de TDAH estabelecido pelo psiquiatra e, geralmente, validado pelo psicólogo sem que haja qualquer questionamento opera como um dispositivo de verdade que contribui para o uso crescente do metilfenidato. II. Ao receber o encaminhamento de uma criança diagnosticada com TDAH, cabe ao psicólogo estabelecer terapêuticas que facilitem o ajustamento dessa criança no contexto escolar. III. O psicólogo deve fomentar a reflexão da comunidade escolar acerca dos padrões acadêmicos exigidos de crianças e adolescentes, problematizando a culpabilização do sujeito e a sua estigmatização. IV. Ao corroborar indiscriminadamente com os laudos médicos, o psicólogo contribui com a ideia, amplamente difundida, da eficácia do metilfenidato para fins de alterações comportamentais e de aprendizagem, desconsiderando os efeitos colaterais dessa substância. É correto apenas o que se afirma em

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