Uma pesquisa realizada em 2009 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o Ministério da Educação (MEC) apontou que alunos negros e homossexuais eram as principais vítimas de bullying escolar. Os pesquisadores entrevistaram 18.599 pessoas, entre alunos, pais e professores. Desse total, 94,2% admitiram ter algum preconceito étnico-racial e 87,3% em relação à orientação sexual. Os dados, ainda válidos nos dias de hoje, confirmam uma realidade já conhecida: a discriminação, tão presente na sociedade, também permeia o ambiente de aprendizagem.
Ninguém discorda que a escola é um espaço de formação, em que o respeito deve ser a base para o convívio. Essa premissa está não só nas leis que regem a Educação mas na maioria dos projetos político-pedagógicos (PPP), em que aparece como objetivo a formação de cidadãos autônomos, respeitosos, plurais e capazes de lidar com a diversidade. Entretanto, na hora de pensar as maneiras de erradicar a discriminação e trabalhar com os estudantes, começam as divergências.
Um exemplo foi a polêmica que ganhou destaque em abril acerca do inciso III do artigo 2 do Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional. O texto defendido pelo deputado Ângelo Vanhoni (PT/PR), relator final do projeto na Comissão de Educação da Câmara, dizia que uma das diretrizes do PNE era a "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção de igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". A frase teve de ser substituida por "erradicação de todas as formas de discriminação", sem citar quais eram elas, por causa da pressão de alguns representantes da sociedade civil e deputados. Segundo eles, o texto anterior era uma tentativa de promover o que chamaram de "ideologia de gênero" e incentivar os alunos a se tornarem homossexuais.
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Uma pesquisa realizada em 2009 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o Ministério da Educação (MEC) apontou que alunos negros e homossexuais eram as principais vítimas de bullying escolar. Os pesquisadores entrevistaram 18.599 pessoas, entre alunos, pais e professores. Desse total, 94,2% admitiram ter algum preconceito étnico-racial e 87,3% em relação à orientação sexual. Os dados, ainda válidos nos dias de hoje, confirmam uma realidade já conhecida: a discriminação, tão presente na sociedade, também permeia o ambiente de aprendizagem.
Ninguém discorda que a escola é um espaço de formação, em que o respeito deve ser a base para o convívio. Essa premissa está não só nas leis que regem a Educação mas na maioria dos projetos político-pedagógicos (PPP), em que aparece como objetivo a formação de cidadãos autônomos, respeitosos, plurais e capazes de lidar com a diversidade. Entretanto, na hora de pensar as maneiras de erradicar a discriminação e trabalhar com os estudantes, começam as divergências.
Um exemplo foi a polêmica que ganhou destaque em abril acerca do inciso III do artigo 2 do Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional. O texto defendido pelo deputado Ângelo Vanhoni (PT/PR), relator final do projeto na Comissão de Educação da Câmara, dizia que uma das diretrizes do PNE era a "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção de igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". A frase teve de ser substituida por "erradicação de todas as formas de discriminação", sem citar quais eram elas, por causa da pressão de alguns representantes da sociedade civil e deputados. Segundo eles, o texto anterior era uma tentativa de promover o que chamaram de "ideologia de gênero" e incentivar os alunos a se tornarem homossexuais.