Leia o caso abaixo: Brandon, um menino de 15 anos de idade, foi levado por sua mãe para avaliação
no dia 04 de junho de 2019 devido a ataques de raiva que pareciam estar contribuindo para o declínio de seu rendimento escolar. A mãe ficou emocionalmente perturbada ao relatar que nunca foi fácil lidar com o menino, mas tudo piorou depois que ele entrou na sétima série.Os professores relataram que Brandon era academicamente competente, mas tinha pouca capacidade de fazer amigos. Parecia desconfiar das intenções de colegas que tentavam ser simpáticos com ele, mas confiava em outros que, aos risos, fingiam interesse nos carrinhos e caminhões de brinquedo que ele levava à escola. Os professores perceberam que ele chorava com frequência e dificilmente falava em aula. Nos últimos meses, vários professores ouviram-no gritando com outros meninos, geralmente no corredor, mas às vezes no meio da aula. Os professores não identificavam a causa, mas não o puniam porque presumiam que ele estava reagindo a provocações.
Ao ser entrevistado sozinho, Brandon respondeu com resmungos não espontâneos quando perguntado sobre a escola, os colegas e a família. Quando o examinador perguntou se ele se interessava por carrinhos de brinquedo, no entanto, Brandon ficou animado. Pegou vários carros, caminhões e aviões de sua mochila e, embora não mantivesse bom contato visual, falou detalhadamente sobre veículos, usando, aparentemente, nomenclatura específica (p. ex., carregadeira frontal, B-52, Jaguar). Novamente, ao ser perguntado sobre a escola, Brandon pegou seu celular e mostrou uma série de mensagens de texto: “debiloi- de, gaguinho, abobado, aLiEn!, TODO MUNDO TE ODEIA”. Enquanto o examinador lia a sequência de mensagens de texto que Brandon havia salvo, mas aparentemente era revelada pela primeira vez, o menino acrescentou que os outros sussurravam “palavras ruins” para ele durante a aula e então gritavam em seus ouvidos no corredor. “E eu odeio barulho alto.” Falou que havia pensado em fugir, mas havia decidido que deveria fugir apenas para seu próprio quarto.
Em termos de desenvolvimento, Brandon falou a primeira palavra aos 11 meses de idade e começou a usar frases curtas aos 3 anos. Sempre foi atraído por caminhões, carros e trens. De acordo com a mãe, sempre foi “muito tímido” e nunca teve um melhor amigo. Tinha dificuldades com piadas e provocações típicas da infância porque “leva tudo ao pé da letra”. A mãe de Brandon encarava esse comportamento como sendo “um pouco estranho”, mas acrescentou que não era muito diferente do comportamento do pai de Brandon, um advogado bem-sucedido que tinha interesses parecidos. Os dois eram “apegados à rotina” e “não tinham senso de humor”.
Durante o exame, Brandon permaneceu retraído e, de modo geral, não foi espontâneo. Seu contato visual ficou abaixo da média. Sua fala foi coerente e orientada para objetivos. Por vezes, Brandon se atrapalhou nas palavras, fez muitas pausas e chegou a repetir rapidamente palavras ou partes de palavras. Afirmou que se sentia bem, mas tinha medo da escola. Pareceu triste, animando-se apenas ao falar sobre seus carros de brinquedo. Negou pensamentos suicidas e homicidas. Negou sintomas psicóticos.
Sendo assim, responda:
a) Qual a relação do estudo de caso com os conceitos discutidos sobre crenças, estereótipo, preconceito, discriminação.
b) Destaque do estudo de caso qual ou quais representações sociais podem ser observadas. Justifique sua resposta.
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