Éum quadro psicopatológico clássico, reconhecido pela psiquiatria, pela psicologia clínica e pela psicanálise
como um estado psíquico no qual se verifica certa "perda de contato com a realidade”, sendo esta entendida como séries de saberes, constructos e símbolos compartilhados e validados socialmente. esta patologia se enquadra na estrutura:
1 Resposta
Clique aqui para adicionar a sua resposta.
ivansouza63
Psicose é um quadro psicopatológico clássico, reconhecido pela psiquiatria, pela psicologia clínica e pela psicanálise como um estado psíquico no qual se verifica certa "perda de contato com a realidade"[2], sendo esta entendida como séries de saberes, constructos e símbolos compartilhados e validados socialmente. Nos períodos de crises mais intensas podem ocorrer (variando de caso a caso) alucinações ou delírios,[3] desorganização psíquica que inclua pensamento desorganizado e/ou paranoide, acentuada inquietude psicomotora, sensações de angústia intensa e opressão, e insônia severa. Tal é frequentemente acompanhado por uma falta de "crítica" ou de "insight" que se traduz numa incapacidade de reconhecer o carácter estranho ou bizarro do comportamento. Desta forma surgem também, nos momentos de crise, dificuldades de interacção social e em cumprir normalmente as atividades de vida diária.
Uma grande variedade de estressores do sistema nervoso, tanto orgânicos como funcionais, podem causar uma reação sintomatológica, semelhante, porém não igual, a estrutura psicótica. Muitos indivíduos têm experiências fora do comum ou mesmo relacionadas com uma distorção da realidade em alguma altura da vida, sofrendo grandes consequências biopsicossociais. Como tal, alguns autores afirmam que não se pode separar a psicose da consciência normal, mas deve-se encará-la como fazendo parte de um continuum de consciência.
Para o psicodiagnóstico são feitas observações clínicas que incluem a anamnese, a história de vida do sujeito, seu quadro psicológico e de doenças. A depender do caso, pode-se chegar a meses para um quadro correto. O diagnóstico é feito com base na psicopatologia clínica e teórica. Dois guias de classificação diagnóstica internacionais podem ser usados como referência, principalmente epidemiológica: