Grandes quantidades de duas outras moléculas fragrantes, miristicina e elemicina, ocorrem tanto na noz-moscada

quanto no macis. As estruturas desses dois compostos se parecem muito entre si e com as daquelas moléculas que já encontramos na noz-moscada, no cravo-da-índia e nas pimentas. Além de um talismã contra a peste, a noz-moscada era considerada a “especiaria da loucura”. Suas propriedades alucinógenas — provavelmente decorrentes das moléculas miristicina e elemicina — são conhecidas há séculos. a ingestão de apenas uma descrevem náusea e suoresprofusos somados a dias de alucinações. Isto é um pouco mais que embriaguez delirante; há relatos de morte após o consumo de muito menos que 12 nozes-moscadas. Em grandes quantidades, a miristicina pode causar também lesão do fígado. ( LE COUTEUR, Penny ; BURRESON, Jay. Os botões de Napoleão: as 17 moléculas que mudaram a história. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.) A função orgânica presente nas duas moléculas é: * 10


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