Oque encontramos em alimentos marinhos e no sal iodado? ​

1 Resposta

  • Nathallya

    Se os EUA, nesta época, ampliassem grandemente suas águas territoriais de pesca além do atual limite de doze milhas, não seriam o primeiro país a fazê-lo. A Islândia, a fim de proteger sua economia com base na pesca, ampliou seus limites a 50 milhas, em setembro de 1972. Isto precipitou a “guerra do bacalhau”, de um ano de duração, com a Grã-Bretanha, cujos barcos estavam acostumados a operar nessas mesmas águas.

    Explicação:

    Se os EUA, nesta época, ampliassem grandemente suas águas territoriais de pesca além do atual limite de doze milhas, não seriam o primeiro país a fazê-lo. A Islândia, a fim de proteger sua economia com base na pesca, ampliou seus limites a 50 milhas, em setembro de 1972. Isto precipitou a “guerra do bacalhau”, de um ano de duração, com a Grã-Bretanha, cujos barcos estavam acostumados a operar nessas mesmas águas.

    Recentemente conseguiu-se um acordo entre as duas nações, permitindo que a Grã-Bretanha obtivesse uma quota de peixes dessas águas disputadas. A Grã-Bretanha, com efeito, destarte reconheceu o direito da Islândia de regulamentar a pesca numa zona costeira maior.

    Outras nações, também, notavelmente da América Latina e algumas da África, afirmam agora que seus limites territoriais de águas pesqueiras são de 200 milhas. Os barcos que as invadem sofrem pesadas multas. Mas, se os EUA agissem dessa forma, será que realmente seriam reduzidos os preços de alimentos marinhos para o mediano consumidor dos EUA?

    Os críticos argúem que Não. Águas territoriais pesqueiras mais amplas, dizem, não tomam o lugar de melhor equipamento de pesca. De qualquer modo, com águas territoriais ampliadas ou não, parece que o comprador de alimento marinho dos EUA continuará a despender mais dinheiro por menos produtos. O equipamento moderno custa dinheiro e esgota as reservas piscosas. Velho equipamento resulta em menos peixes. No fim das contas, cada método significa menos peixes. E isso prenuncia preços mais altos.

    Outras Razões de Haver Menos Alimentos Marinhos

    Outro fator que contribui para maiores custos dos alimentos marinhos, através da dizimação da vida marinha, é a poluição. O explorador oceanográfico francês, Jacques-Yves Cousteau, calcula que, nos últimos vinte anos, a vida marinha tenha sido reduzida em 40% graças à poluição. As pessoas informadas não crêem que ele exagerou o problema.

    Outra razão para a aparente falta de alimentos marinhos é o consumidor. Interessante é que, no mundo ocidental, as variedades “populares” de peixes estão sumindo. Todavia, milhões no Oriente pescam peixes tidos como “impopulares” no Ocidente. Os pescadores ocidentais amiúde os desprezam porque não têm atrativos para o mercado. Súbita mudança nos gostos alimentares das pessoas — algo que não é provável que aconteça — poderia resultar no aparecimento simultâneo de mais peixes “comestíveis”.

    Os problemas que confrontam os pescadores comerciais do mundo foram submetidos à discussão na Conferência sobre o Direito dos Mares, das Nações Unidas. Todavia, torna-se evidente a todos os observadores que o mar não solucionou a busca de alimento para alimentar os crescentes milhões de pessoas da terra. Custos mais elevados, resultantes de rivalidades econômicas e políticas, às vezes realmente tornaram mais difícil de se obter o alimento marinho.

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