Atividades simples como ir à padaria na esquina da rua onde você reside, fazer uma caminhada ou aproveitar um dia na praia já não podem ser realizadas com a devida tranquilidade, sem que estejamos em risco de sofrer algum tipo de violência.
Este sensível e indiscriminado aumento da violência urbana nos leva a verificar a imperiosa necessidade de um “freio de arrumação” na política de segurança pública implementada pelo governo estadual nos últimos anos.
É indiscutível que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) representaram, em um primeiro momento, um avanço na guerra contra o tráfico de drogas e na melhoria das condições de vida dos moradores de regiões dominadas pelo crime organizado. As primeiras comunidades contempladas com as UPPs, notadamente as menores, embora mantivessem o comércio de drogas, apresentaram uma sensível redução da circulação de traficantes armados de forma ostensiva, bem como a ocorrência de conflitos entre facções rivais, trazendo consequentemente um pouco mais de tranquilidade aos moradores.
Entretanto, parece-me que, pela necessidade de ganhar eleições, a expansão dessa política foi realizada “a toque de caixa”, sem o devido planejamento e, principalmente, sem as condições materiais necessárias para que essa expansão pudesse alcançar resultados satisfatórios. Diante desta situação, os efeitos colaterais foram inevitáveis e, deste modo, a UPP tornou-se infelizmente um dos motivos para a explosão da violência nas ruas.
É de domínio público a informação de que o estado não conta com efetivo policial suficiente para cobrir todas as UPPs em funcionamento e, ainda, dar conta de fazer o policiamento ostensivo nas ruas. Além disso, com a presença da força policial nas comunidades, a necessidade de “soldados” recrutados pelo tráfico diminui, tendo em vista que fica reduzida a possibilidade de invasão por parte de facções rivais. Neste sentido, aqueles que perdem seu “ganha pão” acabam nas ruas, buscando outras formas de geração de renda.
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Atividades simples como ir à padaria na esquina da rua onde você reside, fazer uma caminhada ou aproveitar um dia na praia já não podem ser realizadas com a devida tranquilidade, sem que estejamos em risco de sofrer algum tipo de violência.
Este sensível e indiscriminado aumento da violência urbana nos leva a verificar a imperiosa necessidade de um “freio de arrumação” na política de segurança pública implementada pelo governo estadual nos últimos anos.
É indiscutível que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) representaram, em um primeiro momento, um avanço na guerra contra o tráfico de drogas e na melhoria das condições de vida dos moradores de regiões dominadas pelo crime organizado. As primeiras comunidades contempladas com as UPPs, notadamente as menores, embora mantivessem o comércio de drogas, apresentaram uma sensível redução da circulação de traficantes armados de forma ostensiva, bem como a ocorrência de conflitos entre facções rivais, trazendo consequentemente um pouco mais de tranquilidade aos moradores.
Entretanto, parece-me que, pela necessidade de ganhar eleições, a expansão dessa política foi realizada “a toque de caixa”, sem o devido planejamento e, principalmente, sem as condições materiais necessárias para que essa expansão pudesse alcançar resultados satisfatórios. Diante desta situação, os efeitos colaterais foram inevitáveis e, deste modo, a UPP tornou-se infelizmente um dos motivos para a explosão da violência nas ruas.
É de domínio público a informação de que o estado não conta com efetivo policial suficiente para cobrir todas as UPPs em funcionamento e, ainda, dar conta de fazer o policiamento ostensivo nas ruas. Além disso, com a presença da força policial nas comunidades, a necessidade de “soldados” recrutados pelo tráfico diminui, tendo em vista que fica reduzida a possibilidade de invasão por parte de facções rivais. Neste sentido, aqueles que perdem seu “ganha pão” acabam nas ruas, buscando outras formas de geração de renda.