Cidadão música de Zé Ramalho Tá vendo aquele edifício, moço? Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição

Cidadão
música de Zé Ramalho

Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Era quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz, desconfiado
Tu tá aí admirado
Ou tá querendo roubar?
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar o meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio, moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
Pai, vou me matricular
Mas me diz um cidadão
Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar

Prezados amigos, dando continuidade ao tema do Capitalismo, apresento agora o debate sobre o conceito de Cidadania inserido no contexto do Capitalismo. Para isso, sugiro a leitura da imagem acima - a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão- e da letra da música “Cidadão” – composta por Zé Ramalho.
A primeira, foi uma declaração confeccionada pelos revolucionários franceses do século XVIII afirmando que, a partir daquele momento, os indivíduos franceses seriam cidadãos.
Já a música, foi confeccionada na década de 70, pelo baiano Lúcio Barbosa, para demonstrar os conflitos sociais existentes.
Agora é a sua vez...
O que mudou para os indivíduos franceses após a confecção da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão? E qual foi sua influência para nós, cidadãos de hoje?

Utilizando a letra da música, como você compreende os cidadãos de hoje, ou seja, como podemos definir o termo cidadania atualmente?

1 Resposta

  • TonyWeber

    arte baseada no movimento dos corpos junto ao ritmo

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