Em entrevista ao periódico “Fronteiras do Pensamento”, o sociólogo espanhol Manuel Castells afirmou

a importância das redes sociais para as manifestações e movimentos sociais contemporâneos: Fronteiras do Pensamento: Como observador dos grandes protestos ocorridos no mundo nessa segunda década do Século XXI, da Primavera Árabe ao Ocuppy Wall Street, passando pelas manifestações de rua em Londres, Paris até os protestos nas metrópoles no Brasil e as marchas dos trabalhadores sem-terra, o senhor identifica alguma marca em comum entre estes movimentos? Manuel Castells: Todos eles são protestos sociais, porque as pessoas protestam contra as muitas injustiças em todos os âmbitos. Mas há movimentos específicos, que eu chamo de movimentos em rede, que têm características similares em todo o mundo. Meu livro é sobre isso: identifico os traços característicos dos movimentos sociais da sociedade em rede, movimentos que articulam a presença na internet com a presença espontânea nas ruas e praças, movimentos descentralizados, que surgem espontaneamente da indignação contra a injustiça, sem organização partidária e sem liderança centralizada. Seus temas e origens são muito diversos, mas repetem as mesmas formas e em todos eles o espaço de autonomia que a rede representa é essencial. A relação entre as redes sociais e as manifestações têm como consequência

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