Leia o trecho abaixo: Obras de arte são equivalentes a pessoas e a arte é um sistema de ação. É a partir

dessas proposições que Alfred Gell (1998) define o que entende por uma antropologia da arte. Tais ideias, centrais ao seu pensamento, não soam tão esdrúxulas ao antropólogo. Ele está claramente evocando sistemas de pensamento diversos do nosso e nos conclamando a, ao invés de denunciar o artefato forjado da matéria inerte, assumir, a fim de entender, a assunção de que esses objetos são seres reais (já não mais objetos, portanto). Gell não pretende, entretanto, limitar-se a uma teoria da arte indígena. Estende, com audácia, suas concepções à produção artística ocidental. Colocado assim cruamente, é tentador assumir seu ponto de vista, pois parece calcado em modernas teorias acerca do respeito a diferentes lógicas de pensamento (cujo entendimento é, segundo ele mesmo, uma das tarefas da antropologia), além de incorporar a agência, termo caro à antropologia contemporânea.

Fonte: http://www. scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S010 4-71832008000100013

Sobre agência em artes podemos afirmar:

Escolha uma opção:

a.
O conceito de agência em antropologia significa ação e se liga aos indivíduos ou a grupos que transformam permanentemente suas identidades culturais.

b.
Compreender agência nessa perspectiva implica entender que os objetos são vivos aos olhares humanos.

c.
A antropologia não reconhece o sentido de agência em objetos e a arte sim.

d.
Os objetos na perspectiva da antropologia têm o sentido estético.

e.
A relação com a arte vista como agência vai no mesmo sentido quando a produção artística tem um poder de ativar, alcançar e interferir o comportamento das pessoas em situações específicas.

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