O maior crítico da sociologia brasileira é o poeta e jurista Tobias Barreto. A crítica do jurista

sergipano estaria especialmente desenvolvida em “estudos alemães” e é apresentada no ensaio Variações antissociológicas. Seus argu­mentos contrários à “ciência da sociedade” eram os seguintes excetos: o estudo dos fenômenos sociais culminaria numa "pantosofia" (uma ciência do "tudo"), que não é compatível com o espírito humano;
culminaria também em sociolatria, ou seja, a exaltação da grandeza humana, algo que para Barreto era inconciliável com uma ciência social;
se a sociologia trata da sociedade, então seu objeto seria uma abstração sem objetivo e haveria tantas sociologias quanto existem grupos sociais;
homem, família e Estado não poderiam ter explicações e mecanismos, como existem nos objetos das ciências naturais;
a sociologia derivaria da ideia certa de que a sociedade é um indivíduo igual do Estado, assim sociologia e ciência política seriam ciências diferentes;

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