[…] é o trabalho, por isso, uma condição de existência do homem, independente de todas as formas

de sociedade, eterna necessidade natural de mediação do metabolismo entre homem e natureza e, portanto, da vida humana."(MARX, K. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1985. p. 50.)O conceito de trabalho tem muita importância no pensamento de Karl Marx e, segundo o filósofo, essa atividade tem a capacidade de emancipar o ser humano. Porém, com a consolidação do capitalismo, essa condição emancipadora do trabalho desaparece, e ele assume uma nova roupagem, a roupagem da ideologia da classe dominante (burguesia). De acordo com Marx, no capitalismo o trabalho A - permite que todos os homens acumulem capital e se tornem donos dos meios de produção, independente da classe à qual pertençam. B - apesar de não ser mais emancipador, ainda permite aos homens a satisfação plena de suas necessidades. C - por assumir uma importância secundária na vida dos homens, não pode ser mais visto como uma categoria que permite aos seres humanos se diferenciarem dos demais animais. D - perde seu caráter humanizador, sendo substituído por jornadas exaustivas, tendo como única preocupação a produção do lucro.

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