O etanol ataca as células beta do pâncreas, as quais produzem amilase e lípase. Quando essas células são destruídas tais enzimas são liberadas no sangue. É por isso que num exame de sangue buscando a detecção de alcoolismo é medida a concentração dessas enzimas. Num estágio mais avançado de alcoolismo o etilista pode vir a desenvolver diabetes, pois as células citadas produzem insulina. A falta desse hormônio inviabiliza o transporte de glicose para os tecidos.
A desnutrição se desenvolve como resultado das calorias vazias do álcool, apetite reduzido e má absorção (absorção inadequada de nutrientes pelo trato intestinal). A desnutrição contribui para a doença hepática. A ingestão de álcool pode interferir na gliconeogênese, contribuindo para a desnutrição. Em sua metabolização há formação de NADH. Uma concentração alta desta coenzima ativa a enzima desloca a reação catalisada pela lactato desidrogenase no sentido da formação de lactato. Assim, a via não segue seu caminho normal de formação de glicose. Dessa forma, uma pessoa que ingeriu muito álcool e com baixa ingestão de alimentos poderá atingir um estado de hipoglicemia e desnutrição. A alta concentração de lactato interfere na enzima que catalisa a reação de síntese de colágeno, aumentando-a e também na excreção de ácido úrico.
Se uma pessoa ingeriu muito etanol, ela pode apresentar o estado de coma. Esse estado pode se dar por dois motivos diferentes. Há o coma por intoxicação, que ocorre se a pessoa ingeriu uma dose muito alta de etanol e há o coma por hipoglicemia. Ela se dá pois o etanol é um composto altamente energético, o que leva a pessoa a ingerir pouco alimento. Mas a energia do etanol não é armazenada e, portanto, não é utilizada pelo organismo para suas funções metabólicas. Assim, o organismo de alguém que ingeriu etanol sem a ingestão de alimentos pode se encontrar hipoglicêmico e dependendo de seu grau, levar a pessoa ao estado de coma. A administração de glicose à pessoas que ingeriram etanol tem a finalidade de dar uma fonte de energia ao organismo para este realizar suas funções vitais, uma vez que ele não obtém energia a partir de glicose pela ingestão e nem pela via da gliconeogênese. A glicose administrada ao paciente não aumenta o metabolismo do etanol no organismo, mas ela ameniza seus efeitos. Esse fato é ilustrado pela situação de duas pessoas que ingeriram etanol, mas uma delas está sem comer e a outra acabou de realizar uma refeição. Os efeitos do álcool no organismo de cada uma vão ser percebidos em tempos diferentes. Na pessoa que acabou de comer irá demorar um pouco mais do que naquela que está de estômago vazio. A absorção do etanol se dá ao longo do tubo digestório, sendo que a maior acontece no intestino delgado. Há absorção no estômago, mas é menor e quando ele está cheio de alimento, ela fica menor ainda. Esse fato mostra o porquê de uma pessoa que acabou de comer demorar mais para sentir os efeitos do etanol em seu organismo.
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O etanol ataca as células beta do pâncreas, as quais produzem amilase e lípase. Quando essas células são destruídas tais enzimas são liberadas no sangue. É por isso que num exame de sangue buscando a detecção de alcoolismo é medida a concentração dessas enzimas.
Num estágio mais avançado de alcoolismo o etilista pode vir a desenvolver diabetes, pois as células citadas produzem insulina. A falta desse hormônio inviabiliza o transporte de glicose para os tecidos.
A desnutrição se desenvolve como resultado das calorias vazias do álcool, apetite reduzido e má absorção (absorção inadequada de nutrientes pelo trato intestinal). A desnutrição contribui para a doença hepática.
A ingestão de álcool pode interferir na gliconeogênese, contribuindo para a desnutrição. Em sua metabolização há formação de NADH. Uma concentração alta desta coenzima ativa a enzima desloca a reação catalisada pela lactato desidrogenase no sentido da formação de lactato. Assim, a via não segue seu caminho normal de formação de glicose. Dessa forma, uma pessoa que ingeriu muito álcool e com baixa ingestão de alimentos poderá atingir um estado de hipoglicemia e desnutrição.
A alta concentração de lactato interfere na enzima que catalisa a reação de síntese de colágeno, aumentando-a e também na excreção de ácido úrico.
Se uma pessoa ingeriu muito etanol, ela pode apresentar o estado de coma. Esse estado pode se dar por dois motivos diferentes. Há o coma por intoxicação, que ocorre se a pessoa ingeriu uma dose muito alta de etanol e há o coma por hipoglicemia. Ela se dá pois o etanol é um composto altamente energético, o que leva a pessoa a ingerir pouco alimento. Mas a energia do etanol não é armazenada e, portanto, não é utilizada pelo organismo para suas funções metabólicas. Assim, o organismo de alguém que ingeriu etanol sem a ingestão de alimentos pode se encontrar hipoglicêmico e dependendo de seu grau, levar a pessoa ao estado de coma.
A administração de glicose à pessoas que ingeriram etanol tem a finalidade de dar uma fonte de energia ao organismo para este realizar suas funções vitais, uma vez que ele não obtém energia a partir de glicose pela ingestão e nem pela via da gliconeogênese.
A glicose administrada ao paciente não aumenta o metabolismo do etanol no organismo, mas ela ameniza seus efeitos. Esse fato é ilustrado pela situação de duas pessoas que ingeriram etanol, mas uma delas está sem comer e a outra acabou de realizar uma refeição. Os efeitos do álcool no organismo de cada uma vão ser percebidos em tempos diferentes. Na pessoa que acabou de comer irá demorar um pouco mais do que naquela que está de estômago vazio. A absorção do etanol se dá ao longo do tubo digestório, sendo que a maior acontece no intestino delgado. Há absorção no estômago, mas é menor e quando ele está cheio de alimento, ela fica menor ainda. Esse fato mostra o porquê de uma pessoa que acabou de comer demorar mais para sentir os efeitos do etanol em seu organismo.