Questão 01 Desde o período aristotélico, 384-322 a. C., se consubstanciou a concepção de que o indivíduo

aprendia através da audição, da sonorização da palavra. Nessa perspectiva, os surdos eram vistos como sujeitos incapazes de aprender e de se portar criticamente diante da realidade, pois não possuíam o sentido da audição em pleno “funcionamento” e a falta dessa habilidade implicava, para a sociedade da época, a incapacidade de aprender e interagir com o outro, pois o saber não conseguia atingir a consciência humana. A partir daquele contexto consolidou-se a crença de que a língua oral é condição necessária para humanização do indivíduo. Hoje, isso se condensa no processo de escolarização de Surdos, deixando-os as margens do processo, bem como da sociedade, pois os mesmos ainda são rotulados como indivíduos incapazes de aprender por não ouvirem. Mas, o esperado é que haja a mudança social, pela qual paradigmas de exclusão sejam quebrados e isso alcance a esfera escolar e possa refletir em novas mudanças sociais, e assim ocorrer um processo de transformação e de inclusão social mais efetiva. Contudo, apesar das conquistas perante as leis estamos longe do ideal, a sociedade e o ambiente escolar necessitam vivenciar uma inclusão de fato, em que os sujeitos incluídos neste processo tenham igualdade de condições. A respeito disso é oportuno ressaltarmos que: “A construção de uma sociedade inclusiva torna-se fundamental para a consolidação e desenvolvimento do estado democrático, em que a educação inclusiva é uma parte integrante e essencial’’ (MENDES E MATOS,2014, P.39). A partir das ideias propostas pelo texto e dos conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação, discorra acerca dos aspectos de inclusão social apontando meios para que tenhamos de fato um processo efetivo de inclusão dentro da escola. Ressalte, nesse processo, a importância assumida pelo professor no tocante a inclusão dos alunos Surdos.

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