Racismo – assim como injúria racial – é crime no brasil desde a constituição de 1988. injúria
é xingamento. já o racismo fica caracterizado quando a vítima, por exemplo, é impedida de entrar em algum lugar ou preterida numa vaga de trabalho. embora esse tenha sido um importante avanço na legislação, punir os agressores tem se mostrado complicado. uma pesquisa do laboratório de análises econômicas, históricas, sociais e estatísticas das relações raciais (laeser), da universidade federal do rio de janeiro, revela que os julgamentos de racismo e injúria racial vêm crescendo, mas o número de acusados considerados inocentes também. depois de passar um pente-fino nos portais dos tribunais de segunda instância de todo o país, o laeser localizou 84 ações julgadas entre 2005 e 2006. nos dois anos seguintes, foram 148. enquanto no primeiro biênio os réus venceram 52,4% dos processos, em 2007 e 2008 eles levaram a melhor em 66,9%.“juízes conservadores têm dificuldade de lidar com esses delitos e, às vezes, desqualificam a fala das vítimas”, diz marcelo paixão, coordenador do laeser. “o mito da democracia racial, de que não existiria racismo no brasil, também pode influenciar os magistrados.”a) como florestan fernandes discute essa questão ?
1 Resposta
Clique aqui para adicionar a sua resposta.
Mais perguntas de Sociologia
Sociologia
diante das demandas postas pela sociedade para a profissão do serviço social, podem-se identificar três perspectivas que...
ecmendes - há 2 anos
Sociologia
1) -A pobreza do passado é diferente da pobreza de hoje?<br /> 2) -Quais as causas possíveis para explicar a pobreza?<br /> 3) -A pobreza...
Jesus Santacruz - há 2 anos
Sociologia
Observe a imagem e leia o texto abaixo.<br /><br /><br /><br /> H100636I7_IMG<br /><br /><br /><br...
Henrique Ramos - há 2 anos
Sociologia
Sociologia
Para ser antropólogo cultural, costuma-se estudar Etnografia (o estudo em primeira mão e pessoal de contextos locais). Sobre o trabalho do...
Santosmanuele - há 2 anos
Sociologia
clara2018
A sociedade brasileira largou o negro ao seu próprio destino, deitando sobre seus ombros a responsabilidade de reeducar- se e de transformar-se para corresponder aos novos padrões e ideais de homem, criados pelo advento do trabalho livre, do regime republicano e capitalista.