“Tá vendo aquele edifício, moço, ajudei a levantar. Foi um tempo de aflição, eram quatro condução,
Duas pra ir, duas pra voltar. Hoje depois dele pronto, olho pra cima e fico tonto, Mas chega um cidadão e me diz desconfiado:Tu tá aí admirado, ou tá querendo roubar. Meu domingo tá perdido, vou pra casa entristecido, Dá vontade de beber E pra aumentar o meu tédio, eu nem posso olhar pro prédio, Que eu ajudei a fazer. Tá vendo aquele colégio, moço, eu também trabalhei lá.Lá eu quase me arrebento, pus massa, fiz cimento, Ajudei a rebocar. Minha filha, inocente, vem pra mim toda contentePai quero estudar. Mas me diz um cidadão:Criança de pé no chão aqui não pode estudar. Esta dor doeu mais forte. Porque eu deixei o Norte, eu me pus a me dizer. Lá a seca castigava, mas o pouco que eu plantava, Tinha direito de comer. Tá vendo aquela Igreja, moço, onde o padre diz amém. Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo, Lá eu trabalhei também. Lá sim, valeu a pena, tem quermesse, tem novena, E o padre me deixa entrar. Foi lá que Cristo me disse:Rapaz, deixe de tolice, não se deixe amedrontar. Fui eu que criei a terra, enchi os rios, fiz a serra, não deixei nada faltar. Hoje o homem criou asas, e na maioria das casas, Eu também não posso entrar”.(Música “Cidadão”, escrita por Zé Geraldo em 1981.)Sobre a Mais-Valia, conceito de Karl Marx, o que é correto afirmar?ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA
a) Karl Marx não tematizou a mais-valia e, sim, afirmou que ela era própria do período medieval, quando as pessoas viviam nos feudos medievais.
b) A mais-valia é o lucro que o burguês tem no final do mês, diferença entre receitas e despesas.
c) A mais-valia depende da capacidade administrativa de um proletário, que administra as rendas obtidas através da exploração do seu empregado burguês.
d) É a diferença entre o valor da força de trabalho e o valor do produto do trabalho, sem a qual não existiria o capitalismo.
1 Resposta
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alves1250
Olá! Vou tentar te ajudar com a resposta da 1 questão, porque não me recordo qual seria a da 2
1- O ponto de vista de alguém com necessidades financeiras. Quem fala é um senhor "pobre" que ajudou a construir vários edifícios, porém, os mais ricos não o permitiam entrar em nenhum.
Bem , é isso. Espero ter ajudado pelo menos um pouco.