A hipótese autotrófica defende que os primeiros seres vivos tinham um mecanismo de auto-produção alimentar, uma vez que a Terra primitiva era um local caótico e inóspito. Desta forma, a vida só pode ter se desenvolvido no fundo dos oceanos, efetuando o processo conhecido como quimiossíntese.

Embora já tenha sido popular no meio científico, atualmente a hipótese autotrófica é considerada improvável, uma vez que a quimiossíntese é muito complexa para ser efetuada por organismos primitivos. Mais possível, então, que a vida tenha-se desenvolvido por meio de substâncias inorgânicas, já presentes na Terra primitiva. Assim, os primeiros organismos teriam ampla oferta de alimento nas chamadas sopas primordiais. Trata-se da hipótese heterotrófica.