Doping é caracterizado pelo uso de substâncias que podem alterar a resposta do corpo frente a um estímulo. Na maior parte dos casos, o doping é realizado por pessoas que pretendem potencializar seu rendimento, força, agilidade ou até mesmo perda de peso.
A maior parte de pessoas que buscam o doping são atletas de alto rendimento, mas não é incomum vermos pessoas em academias utilizando dessas substâncias. Em geral, o doping é realizado na busca por potencializar ganhos que para aquele indivíduo, fisiologicamente já foi atingido em seu máximo, como aumentar força, tolerância à fadiga, aumentar a velocidade de recuperação de lesão tecidual gerada pelo exercício, entre outros.
Evidências sugerem que essa problemática não é recente. Em relação aos atletas, alguns relatos elucidam a utilização de substâncias, para aumento performático, desde 2.700 a.C. Nesse caso, ocorrido na China (dinastia Chen), os imperadores utilizavam plantas com altas doses de efedrina para dar ânimo e coragem à seus lutadores.
Para os frequentadores de academias, a utilização de drogas tem como intuito central a melhoria da estética, sendo que em meados de 1960, com o aumento do culto ao corpo (fisiculturismo) essa prática tornou-se mais prevalente. Com o crescimento dos "cuidados" com o corpo nos anos subsequentes, cresceu também a procura e a venda ilegal dessas substâncias.
Muitas substâncias geram alto risco para a saúde dos atletas e frequentadores de academia, pois pode potencializar a proliferação de células cancerígenas, sobrecarga cardiovascular, sobrecarga hepática (já que grande parte das substâncias são metabolizadas por esse órgão), alteração dos níveis de colesterol, além do aumento de acne, pelos, alteração da voz e tamanho de ossos.
Apenas em 1967, o Comitê Olímpico Internacional (COI) formou uma comissão para classificação, controle e proibição das substâncias utilizadas e suas devidas punições. As substâncias proibidas podem ser divididas em 5 grupos principais:
Narcóticos;
Agentes anabolizantes;
Estimulantes;
Diuréticos;
Hormônio peptídicos e análogos.
As substâncias estimulantes induzem o aumento da atividade cardíaca e o metabolismo. Podem diminuir o limiar da dor e conseguir os mesmos efeitos da adrenalina (com as anfetaminas, cocaína, efedrina e cafeína). Atletas do vôlei, basquete e futebol são historicamente conhecidos por utilizá-las. Já as substâncias analgésicas e narcóticas são exemplificadas pela morfina e petidina. Nesse caso, elas atuam na diminuição da sensação da dor e são utilizadas por atletas de esportes de resistência.
Os esteroides anabólicos são derivados do hormônio masculino, a testosterona. Eles induzem o aumento do tamanho dos músculos, força e potência muscular. É bastante utilizada por lutadores ou em qualquer esporte que envolva força explosiva, além dos praticantes do exercício de força em academias.
Os hormônios mais utilizados por atletas e frequentadores de academias são:
Efedrina: Estimulante que atua no sistema nervoso e cardíaco. É utilizado para causar perda de peso e aumentar a energia. Pode causar paranoia psicótica, depressão e hipertensão.
Testosterona: O hormônio sexual masculino é usado para o aumento da massa muscular e pode causar atrofia dos testículos e esterilidade.
Nandrolona: Esteroide do tipo sintético e é utilizado para o aumento da massa muscular. Pode causar câncer e problemas no ciclo menstrual.
Eritropoietina (EPO): É um hormônio sintético utilizado para aumentar a quantidade de glóbulos vermelhos e a oxigenação das células. Pode causar o aumento da viscosidade sanguínea, probabilidade de uma parada cardíaca, embolia pulmonar e convulsões.
Com a criação do COI e definição das punições na utilização dessas substâncias, houve um controle rígido nos exames para sua devida identificação. O exame de doping pode ser realizado pela coleta da urina ou sangue, sendo que os controles podem ser realizados nos períodos de competições e fora delas.
A sofisticação da dopagem acompanha a evolução da farmacologia. Somado a isso, a profissionalização do esporte impulsiona a busca pelo resultado a qualquer custo. Apesar dos avanços tecnológicos para a detecção do uso de substâncias dopantes por atletas de alto-rendimento, o controle antidopagem ainda não é totalmente seguro, favorecendo aos atletas desonestos que utilizam meios ilegais para levar vantagem a outros competidores. Porém, vale ressaltar que o doping torna-se uma questão de ética, onde princípios e valores do esporte são violados. Portanto não vale a pena!
joaopedromesquitacru
Resposta:
Doping é caracterizado pelo uso de substâncias que podem alterar a resposta do corpo frente a um estímulo. Na maior parte dos casos, o doping é realizado por pessoas que pretendem potencializar seu rendimento, força, agilidade ou até mesmo perda de peso.
A maior parte de pessoas que buscam o doping são atletas de alto rendimento, mas não é incomum vermos pessoas em academias utilizando dessas substâncias. Em geral, o doping é realizado na busca por potencializar ganhos que para aquele indivíduo, fisiologicamente já foi atingido em seu máximo, como aumentar força, tolerância à fadiga, aumentar a velocidade de recuperação de lesão tecidual gerada pelo exercício, entre outros.
Evidências sugerem que essa problemática não é recente. Em relação aos atletas, alguns relatos elucidam a utilização de substâncias, para aumento performático, desde 2.700 a.C. Nesse caso, ocorrido na China (dinastia Chen), os imperadores utilizavam plantas com altas doses de efedrina para dar ânimo e coragem à seus lutadores.
Para os frequentadores de academias, a utilização de drogas tem como intuito central a melhoria da estética, sendo que em meados de 1960, com o aumento do culto ao corpo (fisiculturismo) essa prática tornou-se mais prevalente. Com o crescimento dos "cuidados" com o corpo nos anos subsequentes, cresceu também a procura e a venda ilegal dessas substâncias.
Muitas substâncias geram alto risco para a saúde dos atletas e frequentadores de academia, pois pode potencializar a proliferação de células cancerígenas, sobrecarga cardiovascular, sobrecarga hepática (já que grande parte das substâncias são metabolizadas por esse órgão), alteração dos níveis de colesterol, além do aumento de acne, pelos, alteração da voz e tamanho de ossos.
Apenas em 1967, o Comitê Olímpico Internacional (COI) formou uma comissão para classificação, controle e proibição das substâncias utilizadas e suas devidas punições. As substâncias proibidas podem ser divididas em 5 grupos principais:
Narcóticos;
Agentes anabolizantes;
Estimulantes;
Diuréticos;
Hormônio peptídicos e análogos.
As substâncias estimulantes induzem o aumento da atividade cardíaca e o metabolismo. Podem diminuir o limiar da dor e conseguir os mesmos efeitos da adrenalina (com as anfetaminas, cocaína, efedrina e cafeína). Atletas do vôlei, basquete e futebol são historicamente conhecidos por utilizá-las. Já as substâncias analgésicas e narcóticas são exemplificadas pela morfina e petidina. Nesse caso, elas atuam na diminuição da sensação da dor e são utilizadas por atletas de esportes de resistência.
Os esteroides anabólicos são derivados do hormônio masculino, a testosterona. Eles induzem o aumento do tamanho dos músculos, força e potência muscular. É bastante utilizada por lutadores ou em qualquer esporte que envolva força explosiva, além dos praticantes do exercício de força em academias.
Os hormônios mais utilizados por atletas e frequentadores de academias são:
Efedrina: Estimulante que atua no sistema nervoso e cardíaco. É utilizado para causar perda de peso e aumentar a energia. Pode causar paranoia psicótica, depressão e hipertensão.
Testosterona: O hormônio sexual masculino é usado para o aumento da massa muscular e pode causar atrofia dos testículos e esterilidade.
Nandrolona: Esteroide do tipo sintético e é utilizado para o aumento da massa muscular. Pode causar câncer e problemas no ciclo menstrual.
Eritropoietina (EPO): É um hormônio sintético utilizado para aumentar a quantidade de glóbulos vermelhos e a oxigenação das células. Pode causar o aumento da viscosidade sanguínea, probabilidade de uma parada cardíaca, embolia pulmonar e convulsões.
Com a criação do COI e definição das punições na utilização dessas substâncias, houve um controle rígido nos exames para sua devida identificação. O exame de doping pode ser realizado pela coleta da urina ou sangue, sendo que os controles podem ser realizados nos períodos de competições e fora delas.
A sofisticação da dopagem acompanha a evolução da farmacologia. Somado a isso, a profissionalização do esporte impulsiona a busca pelo resultado a qualquer custo. Apesar dos avanços tecnológicos para a detecção do uso de substâncias dopantes por atletas de alto-rendimento, o controle antidopagem ainda não é totalmente seguro, favorecendo aos atletas desonestos que utilizam meios ilegais para levar vantagem a outros competidores. Porém, vale ressaltar que o doping torna-se uma questão de ética, onde princípios e valores do esporte são violados. Portanto não vale a pena!